Ricardo Correia 23 anos, Biólogo, Vila Franca de Xira
E se o movimento anti-touradas fosse fazer barulho para Vila Franca de Xira durante a Feira de Outubro. Como seria recebido?
Nunca entrou numa praça de touros e nunca comeu carne de touro bravo, nem tenciona. Apesar de achar que a tourada de morte deveria ser permitida em Portugal. “O animal sofre muito menos, tem um fim mais glorioso e não fica tanto tempo a agonizar”. Neste caso, Ricardo Correia, acha que faria todo o sentido aproveitar-se a carne do animal.Nunca foi apologista de touradas, mas também não as condena. Se assistisse a uma manifestação de uma associação de defesa dos animais ficaria dividido. Afinal, nasceu numa terra repleta de tradição taurina – facto que não o deixa indiferente. Talvez por ser biólogo e por ter especial predilecção por pássaros, o nome do toureiro que mais facilmente cita seja o de Rouxinol. “ Mas todos os dias, no caminho de casa para a estação de comboios, vejo uma mão-cheia de cartazes com nomes de toureiros e cavaleiros conhecidos”, refere. Quanto a maus-tratos a animais nunca assistiu a nenhuns, mas sabe que os há.
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