Certificação florestal é inevitável para competição nos mercados
O director da Autoridade Florestal Nacional (AFN), António Gravato, considera “inevitável” a certificação florestal para que os produtores possam competir nos mercados, afirmando que o processo representa a boa sustentabilidade da floresta nacional. “Certificar é inevitável, quem quiser competir tem que estar neste processo de constituição de uma marca que representa a boa sustentabilidade da floresta”, disse à agência Lusa o responsável da AFN.António Gravato avançou com o exemplo de concursos públicos, nomeadamente de âmbito internacional na área da produção e fornecimento de madeira: “cada vez mais quem não estiver certificado não participa”. Segundo um documento da AFN, o processo de certificação relacionado com a floresta possui duas vertentes distintas, uma relacionada com a gestão florestal sustentada, cuja qualidade é avaliada, outra com o produto em si.Esta última engloba a “verificação dos fluxos dos produtos florestais, desde a floresta, transporte, transformação até ao produto final no ponto de venda”. O processo, frisa o documento, garante que “o produto final provém de uma floresta gerida de forma sustentada e de origem conhecida”.
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