Mi-lá-si-ré. Delfina Costa Machado encosta o cavaquinho ao peito e concentra-se
Mi-lá-si-ré. Delfina Costa Machado encosta o cavaquinho ao peito e concentra-se. Mexe os dedos e acompanha o compasso indicado por Ezequiel Estrada, que conduz a aprendizagem de um dos mais populares e reduzidos instrumentos de corda da cultura portuguesa. A aluna da Universidade Sénior do Entroncamento integra o grupo denominado como “Escola de Cavaquinhos” deste pólo de ensino, constituído por 18 elementos. Vestidos a rigor, actuaram na sexta-feira, 12 de Dezembro, numa tarde de animação que deu prosseguimento ao almoço de Natal da Universidade Sénior do Entroncamento, reunindo cerca de 170 pessoas num restaurante da cidade, entre formandos, formadores e convidados. “É o grupo mais democrático da escola porque todos tocam o mesmo instrumento”, aponta com humor um elemento da assistência, enquanto aplaude a performance. Teatro, dança, música, leitura de poemas de Natal e a actuação da Tuna Académica foram outros momentos protagonizados pelos alunos da instituição, sempre com bastante energia e entusiasmo, terminando o convívio com a atribuição de uma lembrança a todos os participantes. A Universidade Sénior do Entroncamento foi uma iniciativa da Associação de Professores do Entroncamento (ENCOPRO) e vai já no seu terceiro ano lectivo. Abriu com 50 interessados e, presentemente, conta já com 210 alunos com idades compreendidas entre os 40 e 70 anos, que frequentam 28 disciplinas das mais variadas áreas do saber. Elsa Ribeiro Gonçalves
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