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Procuram-se músicos para a banda

Procuram-se músicos para a banda

Euterpe Alhandrense deu concerto de ano novo

A Banda Filarmónica da Sociedade Euterpe Alhandrense interpretou a “solo” o concerto de ano novo, na tarde de domingo, mas a falta de renovação do grupo preocupa o maestro Armindo Luís.

A falta de renovação dos elementos da Banda Filarmónica da Sociedade Euterpe Alhandrense é a grande preocupação do maestro do grupo que na tarde de domingo interpretou o concerto de Ano Novo do município de Vila Franca de Xira. “Atravessamos uma fase um pouco complicada porque nos últimos dois ou três anos a escola de música da banda esteve parada e por isso estamos a sofrer as consequências”, salienta Armindo Pereira Luís.O maestro refere ainda que nos últimos três anos entraram apenas quatro ou cinco novos membros para o grupo, o que é muito pouco, tendo em conta que estão sempre a sair elementos e a renovação é fundamental.Mas como a entrada dos novos “recrutas” não é para breve, o Maestro trabalha com os que tem, pega na batuta e lidera a Banda Filarmónica da Sociedade Euterpe Alhandrense no tradicional concerto de ano novo, organizado pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira.A escola já está novamente em funcionamento e no espaço de dois anos o maestro acredita que a situação ficará normalizada com a entrada de três a quatro elementos por ano de forma a alimentar a banda.O concerto de Ano Novo realizou-se na sede da Sociedade Euterpe Alhandrense e contou com um novo formato. Em vez dos vários grupos, que tocavam cerca de 10 a 15 minutos, a organização optou por ter em palco uma só banda durante a duração de todo o espectáculo.Num concerto que começou pelas 16hh00 a sala não esgotou mas apresentou uma boa moldura humana. Ao longo dos cerca de 45 minutos os espectadores puderam ouvir seis temas. Do repertório fizeram parte a marcha “Pela Lei e pela Grei” de Raul Cardoso, o “Barbeiro de Sevilha” de G. Rossini, a “Madrigalesca” de J.S Marques, o “Trevê Concerto” de Ted Huggens, “Pirates of the carabbean” de Klaus Badelt e para fechar a banda tocou “Radetzky” de Johramm Strauss.Desde 1995 que a banda é dirigida pelo maestro Armindo Pereira Luís e neste momento conta com 45 músicos. Um desses elementos é Rute Porém que faz parte da banda desde os 13 anos. “Para mim é uma segunda família” afirma com orgulho. Com 39 é neste momento o elemento feminino mais antigo. Tem dois filhos e o desejo que um dia sigam as suas pisadas.” Pelo menos já me tiram a flauta”, diz com um largo sorriso. Continuar na banda no futuro é uma certeza para Rute Porém.O mesmo projecto tem Luís Figueiredo de 36 anos que ingressou na Banda Filarmónica da Sociedade Euterpe Alhandrense há sete. “Para mim é importante usufruir daquilo que mais gosto de fazer que é tocar música”, diz o trompetista. Mais complicado é escolher um ou dois momentos que o marcaram ao longo destes anos, já que tem boas recordações da sua vivência no grupo.Fundada em 1862 a Banda Filarmónica da Sociedade Euterpe Alhandrense já percorreu praticamente todo o país, incluindo as regiões autónomas. Destacam-se ainda viagens ao estrangeiro, nomeadamente a França e à Alemanha.
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