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Jogos da Taça Ribatejo e Supertaça sem prolongamento

Os jogos da Taça do Ribatejo e Supertaça Dr. Alves Vieira vão deixar de ter prolongamento quando chegarem ao fim dos noventa minutos empatados. Esta decisão foi tomada pelos clubes na Assembleia-Geral da Associação de Futebol de Santarém, que se encontra em reunião permanente.No caso de empate no final do tempo regulamentar, os jogos decidem-se de imediato com o recurso à marcação de grandes penalidades. Na mesma reunião os clubes presentes acordaram ainda que a final da Taça Dr. Alves Vieira deixe de ser disputada em exclusivo no Estádio Municipal de Torres Novas.“Os clubes entenderam que era necessário dignificar a prova e o nome do seu patrono, o que só podia ser feito levando mais gente ao estádio no dia da final, e assim o jogo passa a disputar-se num estádio que fique equidistante da sede dos clubes intervenientes, e será sempre procurado um entendimento os clubes apurados para a final”, referiu o presidente da associação, Rui Manhoso.Nesta assembleia está também em discussão a reestruturação dos campeonatos distritais, onde persistem algumas dúvidas. A proposta da associação passa pelo fim do campeonato distrital da segunda divisão, e o agrupamento dos clubes na primeira em pelo menos duas séries. “O que permitia a redução de despesas com deslocações. Mas na altura da discussão surgiu o problema do aumento das taxas de jogo, por isso é necessário um estudo mais aprofundado da situação”, disse Rui Manhoso.Para o presidente da associação, as dificuldades financeiras dos clubes tem que ser equacionada nas várias vertentes, e pode mesmo ser a Divisão de Honra a ser sacrificada, voltando-se à primeira forma, com a disputa de uma primeira divisão e uma segunda divisão. “É uma forma de minimizar as despesas porque as taxas de jogo baixariam um pouco”, refere o presidente.Contudo a reestruturação do futebol distrital vai também ter que esperar pelas decisões de reestruturação que estão a ser discutidas nos nacionais, que podem vir a acabar com a terceira divisão nacional, o que terá implicações a nível distrital. “É necessário aproveitar esta onda de mudança para estudar bem todo o futebol distrital, o futebol sénior não pode continuar a pagar por inteiro as taxas do futebol de formação, não é justo que clubes com mais de uma dezena de equipas não paguem absolutamente nada para a arbitragem. Temos que fazer uma reflexão profunda sobre todos os problemas, por isso a assembleia está em reunião permanente”, elucidou Rui Manhoso.

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