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Saturação da Linha do Norte justifica o TGV

Secretária de Estado dos Transportes justifica investimento com sobrecarga de tráfego
A secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, justifica o projecto de alta velocidade Lisboa/Porto com a saturação da Linha do Norte e lembra que foi no anterior governo que foi apontada como melhor solução. “A Linha do Norte está congestionada. Há anos começaram a ser feitos estudos, recentemente actualizados, que demonstram que, em mais de 70 por cento da Linha do Norte, existem níveis de congestionamento perto dos 80 por cento, pelo que estamos a entrar no limiar da segurança”, disse.Segundo a secretária de Estado, “cada vez que for necessário adicionar um comboio entre Lisboa e o Porto, tem de se retirar “um que ande à mesma velocidade, ou vários que circulem a velocidades mais baixas porque não pode haver ultrapassagens”. “Quer dizer que desaparecem comboios de mercadorias ou regionais e já estamos a afectar o desenvolvimento social e económico de outras regiões do país”, disse.Ana Paula Vitorino sublinhou que foi no anterior governo que foi feita a análise comparativa entre as várias soluções e que se chegou à conclusão de que a alta velocidade seria a melhor. “Temos de fazer outra linha e o que foi feito, no tempo do governo anterior, foi fazer a análise custo benefício, comparando se seria melhor a 200 quilómetros por hora, 250 ou 300, e a melhor solução caiu nos 300 quilómetros por hora", disse."É necessário para o país e a melhor solução do ponto de vista económico-financeiro é que estamos a preparar uma nova linha Lisboa/Porto com uma velocidade de projecto de 300 quilómetros por hora”, concluiu. A secretária de Estado enquadrou também o projecto na estratégia de desenvolvimento social que o governo está a seguir para promover o desenvolvimento económico, criando emprego directo e induzido, na linha da concertação europeia para associar políticas de contra-ciclo à actual crise. “Isso faz-se através de investimento público reprodutivo e por isso cá estamos nós com uma estratégia para fazer políticas simultaneamente indutoras de desenvolvimento a médio e longo prazo, mas também indutoras de emprego a curto prazo. É o que estamos a fazer para ultrapassar esta crise”, concluiu.

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