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Vereador responsabiliza câmara de Alenquer por proliferação de aterros ilegais

A coligação Pela Nossa Terra (PSD/CDS/PPM/MPT) na Câmara Municipal de Alenquer criticou segunda-feira a política de ambiente da maioria socialista, considerando que a falta de fiscalização permite a proliferação de aterros ilegais.“Denunciámos quatro aterros ilegais mas um levantamento da própria autarquia detectou 22. São números alarmantes num concelho que devia ter presentes as questões do ordenamento do território”, afirmou o vereador Nuno Coelho, da CPNT.A coligação afirma que “existe falta de fiscalização da autarquia e, apesar de serem levantados alguns autos de embargo, estes não são respeitados”, apontou Nuno Coelho.“Isto significa que em Alenquer o crime compensa e que as empresas fazem aterros e modelagem de terrenos para depois virem a pedir autorizações para, em terrenos agrícolas ou de Reserva Ecológica, construírem áreas industriais”, adiantou.A coligação dá como exemplo o caso de um aterro na zona da Carapinha, com 30 metros de altura, efectuado em terrenos de reserva agrícola nacional.“A câmara só embargou o aterro seis meses depois da coligação o ter denunciado e agora o promotor apresentou um projecto para fazer desse espaço uma área industrial”, relatou o vereador.A coligação propõe que o desrespeito dos embargos passe a ser enviado para o Ministério Público e que as coimas sejam agravadas. Caso vença as próximas eleições autárquicas, a CPNT promete criar uma Agência Municipal para o Ambiente com o objectivo de promover os valores ambientais concelhios, mudar a política de ambiente e penalizar as acções ilegais.   

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