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Generalizações abusivas e pretensos negócios de carne

Na edição de 22 de Janeiro, no suplemento Economia, a páginas IV é publicado um artigo sobre a profissão de talhante do senhor João Alfredo Dias onde o mesmo diz, a propósito de uma passagem por Moçambique durante o Serviço Militar, que “o trabalho de cortador manteve-o afastado das armas mas não de ver os “negócios” que altas patentes militares faziam ao desviar lucros da venda de carne ás populações. E acrescenta: “Dava vontade de lhes bater”. Esta parte do texto é destacada com letra diferente e maior ao fundo da segunda coluna.Fiquei indignado ao ler as linhas citadas pela generalização que é feita e pelo labéu assim aposto a toda uma classe profissional. Questiono pois o senhor jornalista e o declarante mencionado no artigo a esclarecerem: O que entendem por altas patentes militares? São oficiais generais? Oficiais superiores (Coronéis, Tenentes-coronéis, Majores)? Outros? E já agora, a que ramo das Forças Armadas se refere: Exército, Marinha ou Força Aérea? Quais as altas patentes envolvidas? Nomes, postos, funções.Onde e como se processavam os “negócios”? Quanto tempo duravam? Qual o valor dos lucros desviados?Em todas as classes, em todas as profissões, em todas a sociedades há o bom e há o mau. Cumpre elogiar o bom, como cumpre também denunciar e punir o mau. Haja pois coragem para concretizar e denúncia feita e reparar assim – ainda que minimamente – a calúnia expressa nessas infelizes linhas.Aguardo a publicação desta carta e os respectivos esclarecimentos solicitados. Permita que apresente os respeitosos cumprimentos.Manuel Fernando Ribeiro da Silva – Coronel de Artilharia reformado

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