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Obras da central de camionagem de Coruche recomeçam em breve

Adjudicada segunda fase da empreitada, que teve de ser suspensa por erros no projecto

Obras devem avançar em Março e custam mais de um milhão de euros

A Câmara de Coruche adjudicou o que resta dos trabalhos de construção da nova central de camionagem da vila, empreitada que há mais de ano e meio se encontra parada devido a erros e omissões no projecto detectados durante o decorrer da obra (ver edição 27 Junho 2007). Nessa altura a câmara deliberou rescindir contrato com o projectista da obra e com o empreiteiro, que não deu seguimento à obra. A autarquia deliberou adjudicar a intervenção à empresa Construções Manuel & Lino, Lda. por 881.720 euros mais IVA, por ter sido a proposta mais baixa apresentada num concurso ao qual concorreram 15 empresas. Mas a decisão mereceu o voto contra dos três vereadores da CDU, face aos quatro votos favoráveis dos vereadores socialistas.Aliás, todo o processo sempre mereceu a desconfiança dos eleitos da coligação, que o fizeram sentir na reunião de dia 28. Isidro Catarino (CDU) disse continuar sem estar esclarecido e sem ter garantias que o novo projecto da obra não venha a conter erros e omissões como o inicial. O seu colega, Ricardo Raposo, diz que os erros e omissões detectados abrangiam quase 50 por cento do projecto e que no processo houve negligências e faltas de informação. Isidro Catarino disse ainda que falta na documentação o projecto de segurança e saúde da obra e acusou a maioria PS de querer saltar passos burocráticos.O presidente da câmara respondeu à letra ao vereador da CDU, ironizando que as reservas que mostrou em relação ao processo da central de camionagem têm sido naturais na sua pessoa em relação a outros grandes projectos de obras públicas e privadas no concelho. Dionísio Mendes (PS) questionou mesmo como é que os vereadores da CDU conseguiriam garantir antecipadamente que o projecto feito não venha a ter problemas, e relacionou esses comentários com combate político. O autarca acrescentou depois que espera que dentro de um mês os trabalhos possam ter início.Recorde-se que a autarquia interpôs um processo em tribunal para ser ressarcida pelo projectista inicial da obra dos prejuízos causados pela paragem dos trabalhos desde Junho de 2007. Em Outubro de 2008 a câmara deliberou também pagar quase 39 mil euros ao anterior empreiteiro da obra, assumindo que foram efectuados trabalhos que não estavam previstos no contrato. Nessa altura, também com votos contra dos eleitos da CDU.

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