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Comissão vitivinícola disponibiliza 250 mil euros para promoção

Comissão vitivinícola disponibiliza 250 mil euros para promoção

Uma gota de água num imenso mar de vontade de dar a conhecer o vinho
A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVRT) vai gastar este ano 250 mil euros na promoção dos vinhos da região. O que para o presidente deste organismo ainda é uma gota de água no muito que é preciso fazer para implementar os néctares da região fora desta, em todo o território nacional, e no estrangeiro. A estratégia de promoção tem passado em grande parte pela divulgação no Ribatejo, mas a nova direcção, que tomou posse no final do ano passado, está apostada em aumentar a divulgação nas outras regiões do país e no estrangeiro, já que o mercado nacional não tem capacidade para absorver toda a produção.O reduzido orçamento para as necessidades deve-se ao facto de só uma pequena parte (10 por cento) de todos os vinhos feitos na região serem certificados. Recorde-se que os produtores ao sujeitarem os seus vinhos a certificação da CVR têm que pagar uma taxa por cada garrafa e parte desse dinheiro é canalizado para a promoção. E quanto maior for o volume de certificação mais acções de marketing se podem fazer. Já estão previstas acções junto da restauração em Lisboa e no Porto depois de já se ter realizado uma no Algarve. A CVRT vai também lançar um site na internet para dar mais visibilidade à marca, à região e aos agentes económicos. O presidente da comissão, José Pinto Gaspar disse durante uma palestra promovida pela Viticartaxo, no Cartaxo, que há operadores que investem dez milhões de euros numa adega e depois não investem dez mil euros sequer na promoção. “Se apostarmos na promoção conseguimos ir em frente”, realçou, acrescentando que se vai proceder à ligação das estratégias de divulgação a outras entidades e produtos regionais. “A região tem vários atractivos que vamos chamar em conjunto com a promoção dos vinhos. É controverso por exemplo ligar o vinho ribatejano às touradas, sobretudo no estrangeiro, por causa das questões ligadas à protecção dos animais, mas podemos ligá-lo aos cavalos”, exemplificou. José Pinto Gaspar entende também que as adegas cooperativas têm que apostar na contratação de pessoas com currículo na área das exportações e da promoção no estrangeiro para se ganhar quota no mercado externo, porque, sublinha, “é necessário investir fortemente no estrangeiro”.Segundo os dados da CVRT a área de vinha instalada na região é de 19.989 hectares, representando 8,5 por cento do total nacional, sendo que a maior área (11.993) é de castas brancas. A produção média anual, entre 2003 e 2007, tem sido de 745 mil hectolitros.
Comissão vitivinícola disponibiliza 250 mil euros para promoção

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