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Companhia das Lezírias produz vinhos há mais de um século

Vinhos regionais têm a designação “Catapereiro” local onde foram plantadas as primeiras vinhas
O início da actividade vitícola da Companhia das Lezírias remonta ao ano de 1881, ano em que se instalou a vinha na charneca de Catapereiro. Essa área foi crescendo até 1934, ano em que a vinha atingiu o seu máximo expoente - cerca de 400 hectares. As castas dominantes na altura eram o Periquita (Castelão) e o Bastardo. Com o passar dos anos, a vinha foi sendo reestruturada, tendo a Companhia das Lezírias actualmente cerca de 120 ha de vinha, dos quais 65% da área é composta por castas tintas e os restantes 35% por castas brancas.Entre as castas tintas, a variedade Castelão é maioritária, seguida pelas castas Trincadeira, Alicante-Bouschet, Aragonez, Touriga-Nacional, Cabernet Sauvignon, Syrah, Merlot, Touriga-Franca, Tinta Barroca e Tinto Cão. As castas brancas instaladas são o Fernão Pires, Trincadeira das Pratas, Arinto, Roupeiro, Tália, Verdelho e Vital.Na vinha, tem sido efectuada uma grande reestruturação, sem menosprezar as castas nacionais mas instalando também outras castas que se adaptam bem à região.A gama dos vinhos está organizada da seguinte forma: os vinhos com a denominação "Companhia das Lezírias" são englobados na Denominação de Origem Ribatejo e elaborados essencialmente a partir das castas Castelão, no caso do tinto, e Fernão Pires, no caso do vinho branco. Os vinhos tintos desta gama são estagiados em madeira nova de carvalho americano e francês, reunindo um conjunto único de tipicidade dentro da região Ribatejo em que se insere.Os vinhos regionais possuem a designação "Catapereiro", sendo um lote das várias castas regionais instaladas na nossa vinha. No caso do regional tinto, e em anos em que tal se justifique, é seleccionado um pequeno lote de vinho que vai estagiar em pequenas barricas de carvalho francês, sendo depois engarrafado à parte, dando origem ao "Catapereiro Colheita Seleccionada". Estes vinhos são mais encorpados possuindo um potencial de guarda superior aos outros tintos produzidos na Companhia das Lezírias. Os vinhos de mesa são vendidos sob a denominação "Senhora de Alcamé" sendo elaborados a partir de lotes de vinhos produzidos pela CL que não entram nas restantes marcas comerciais.* Informação retirada do site da Companhia das Lezírias

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