Rio Maior a jogar com a equipa júnior foi goleado pelo Igreja Nova
A União Desportiva de Rio Maior perdeu, segunda-feira na recepção ao Igreja Nova, por 6-0, em jogo da nona e penúltima jornada da fase de subida da Série E da III Divisão de futebol. Para evitar a desclassificação os riomaiorenses anteciparam para o dia 4 de Junho o derradeiro jogo do campeonato.Novamente apenas com jogadores juniores, desta vez 14, o clube riomaiorense ainda deu réplica, chegando ao intervalo a perder apenas por dois golos, sofrendo os restantes no segundo tempo, dois deles na conversão de grandes penalidades, e tendo ainda falhado um castigo máximo.Além da comparência a este encontro, adiado para ficar desencontrado do jogo de juniores, no sábado, frente ao CD Fátima, que a UD Rio Maior ganhou por 1-0, o clube conseguiu ainda antecipar o embate frente ao Portosantense, em Porto Santo, da última jornada da III Divisão.Segundo um dos elementos da Comissão Administrativa do clube, este jogo será realizado na quinta-feira, para que seja possível novamente a utilização de jogadores juniores, que têm novo encontro marcado, no seu escalão, para sábado, no terreno do Benfica e Castelo Branco.Comparecendo a todos os jogos até ao final de ambas as competições, o emblema riomaiorense evita as penas de desclassificação, descida de divisão e suspensão por duas épocas das competições nacionais, aplicadas por falta de comparência numa das últimas três jornadas do campeonato, depois de os 21 seniores terem rescindido os contratos após uma greve de fome de cerca de 25 horas.Já no jogo da oitava jornada da fase final da Série E, o clube apresentou 12 jogadores juniores e foi goleado pelo Sintrense, por 16-1. Após terem sido disputados nove jogos na fase de subida, a UD Rio Maior ocupa a terceira posição, com 32 pontos, menos 15 do que o líder Camacha e menos 11 que o Igreja Nova, segundo classificado.A União Desportiva de Rio Maior não vai ser desclassificado, mas continua a enfrentar grandes dificuldades. Os jogadores que rescindiram com o clube vão de certeza avançar pela via litigiosa para receberem as verbas a que têm direito.
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