O artista do regime
A aposta do presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), nos espectáculos e na cultura, que a oposição tanto gosta de zurzir, é fácil de avaliar em termos financeiros bastando para tal consultar o site na Internet onde são tornados públicos os ajustes directos entre organismos públicos e entidades prestadoras de serviços. E, entre as curiosidades, há uma que salta à vista: a frequência com que o popular cantor e acordeonista Quim Barreiros se desloca ao concelho por mão da autarquia. Só este ano já por lá passou 3 vezes (vezes 10 mil euros), actuando em Santarém (pela enésima vez nestes últimos quatro anos), Amiais de Baixo e Casével.Sendo Moita Flores um melómano confesso, apreciador de clássicos como Mozart, e amante da grande literatura, mais estranha a obsessão se torna: porque as letras do Joaquim de Magalhães Fernandes Barreiros (nome de baptismo do músico minhoto) não são flor que se cheire em termos de erudição. E quanto à música, bem, para quem ainda há pouco tempo chamou rei da canção pimba ao Tony Carreira há qualquer coisa que não bate certo…
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