A cereja em cima do bolo
No dia em que escrevo este texto ouvi da boca de um autarca de Santarém a informação de que a cidade tem cerca de meia centena de obras com estaleiro montado.O povo diz nas ruas que era uma sorte para o concelho que o 10 de Junho se comemorasse em Santarém todos os anos. Eu ouço e concordo. A conquista para Santarém das comemorações do 10 de Junho e a visibilidade que a cidade e a região vão ter em todo o mundo justifica plenamente esta azáfama que percorre toda a cidade.Os socialistas de Santarém, acomodados na vereação durante todo este mandato, depois de perderem a câmara mais importante da região, tentaram várias vezes resumir o trabalho de Francisco Moita Flores e da sua equipa a simples organizadores de festas. Ora aqui está a cereja em cima do bolo. A quatro meses de uma nova disputa eleitoral, que são as autárquicas de Outubro, Francisco Moita Flores conseguiu para Santarém a maior festa de todas as festas: a celebração do 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.Os socialistas, rendidos e acomodados nos seus lugares de vereadores, nem piam. Rui Barreiro, o cabecilha, continua a inchar provavelmente ainda sob o efeito dos comprimidos que tomou para digerir a derrota que destronou o PS de mais de 30 anos de poder local na capital de distrito.Santarém está aparentemente rendida a um projecto político e de vida de Francisco Moita Flores que pode resgatar a cidade do atraso de muitas décadas. É possível, e é desejável, que os socialistas inaptos não voltem tão depressa ao poder neste pobre concelho. Chega de barbaridades, de malfeitorias, desleixo, palermices e tontices.As comemorações do 10 de Junho em Santarém acontecem numa altura em que já aquecem os motores para as eleições autárquicas. É bom perceber que as obras na urbe não são para inglês ver nem para figurarem nas novas colecções de postais ilustrados da cidade. JAEP.S. Eu voto nas eleições do dia 7 de Junho. Embora não esteja a gostar do que ouço na campanha eleitoral vou votar para continuar a homenagear a liberdade conquistada com o 25 de Abril. E a Europa, e esta ideia de um conjunto de países solidários e amigos, merece que sejamos cidadãos militantes.
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