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Livro de Sonetos e Poemas de Luís Vaz de Camões lançado em Santarém

Livro de Sonetos e Poemas de Luís Vaz de Camões lançado em Santarém

Obra da editora O MIRANTE para assinalar as Comemorações do 10 de Junho em Santarém
Quando celebrou 70 anos de vida  Joaquim Veríssimo Serrão prometeu a si próprio que não voltaria a usar da palavra em público. Mas abriria uma excepção quando fosse para falar da sua terra. Foi o que aconteceu mais uma vez na tarde de domingo, 7 de Junho, durante o lançamento do livro “Sonetos e Outros Poemas de Luís Vaz de Camões”, nas instalações do antigo presídio de Santarém agora transformado na Casa de Camões e de Portugal.“Tudo o que for para enaltecer Santarém tem em mim um fiel servidor. Se tenho alguns defeitos um é o de ser fiel à minha terra e às minhas origens”, disse o professor catedrático jubilado da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e autor da História de Portugal publicada pela Editora Verbo. Veríssimo Serrão disse ainda ter ficado muito contente quando soube que a câmara de Santarém tinha resgatado o edifício do antigo presídio para o transformar num espaço de cultura. Foi um gesto grandioso que não podia ficar indiferente ao meu espírito”, afirmou.O professor, que assinou o posfácio do livro, considera que esta edição de O MIRANTE é também uma homenagem a Portugal que tem em Camões uma figura maior da pátria lusitana por tudo o que fez para tornar conhecida a epopeia de Portugal no século XVI. “Camões não foi só um grande poeta como foi também um homem que fazia com que os seus versos fossem o retrato da sua vida íntima, um homem amantíssimo e muito culto”, confessou.O presidente da Câmara Municipal de Santarém, Francisco Moita Flores, disse que o lançamento deste livro sobre a obra de Camões é uma forma de assinalar as comemorações do 10 de Junho que este ano se realizam em Santarém e que não há nada mais do que merecido do que associar esta obra a Portugal. Moita Flores confessou que com as comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas a realizarem-se em Santarém decidiu reler o autor português e continua a “viajar” deliciado por “Os Lusíadas” afirmando que é um orgulho para a Língua Portuguesa ter havido um homem como Camões. O autarca contou, perante uma plateia repleta, que foi por causa de um professor de português que descobriu a beleza dos sonetos e cantigas de Camões. “Tive a sorte de ter um professor de Língua Portuguesa que se emocionava a ler Camões. Foi quando comecei a descobrir a beleza da sua obra. Foi o professor Manuel Marques da Cruz que me abriu as portas e o mundo para Camões”, disse o presidente, confessando que a primeira coisa que fez quando chegou ao velório do seu professor foi colocar-lhe Os Lusíadas entre as mãos.Para o director-geral de O MIRANTE, Joaquim António Emídio, “Camões não foi só o poeta da “má fortuna” e do “amor ardente”, muitos dos seus versos clamam justiça social. E não será difícil chegar à conclusão de que, a juntar à sua alma inquieta por força do amor, também o seu temperamento impulsivo, a sua vontade de lutar contra as injustiças da época, tenham sido a causa de muitas das desgraças que terá sofrido”, lê-se na nota do Editor.
Livro de Sonetos e Poemas de Luís Vaz de Camões lançado em Santarém

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