Uma vila pacata de gente simpática onde dá gosto viver
A grande maioria da população do Forte da Casa gosta de viver na vila e diz que não quer sair. Muitos chegaram ali há mais de 30 anos.
Maria Santos, 56 anos, DomésticaVive há mais de 30 anos no Forte da Casa e diz gostar de ali viver. Não trocaria isso por nada. “Já tive oportunidade de sair do Forte e ir morar para outro lado mas nunca fui. Estou habituada a isto, ao ambiente e às pessoas”, conta. Integra o grupo de cavaquinhos dos reformados e diz que a vila é segura. “Tem alturas mais complicadas, é verdade, mas por norma está sempre sossegada”, assegura.Tomás Mourato, 51anos, MecânicoO alentejano que escolheu o Forte da Casa para viver e trabalhar diz que gosta da sua nova morada. “Estou a morar aqui há 5 anos e gosto. Já estive na Póvoa e agora estou no Forte da Casa”. Mudou-se porque precisava de uma casa maior. Nunca pensou que fosse no Forte que a ia encontrar. “O ambiente é calmo e bom, é seguro, gosto de morar aqui. Só é pena algumas coisas não receberem o tratamento devido, como uma ribeira junto à minha casa que precisava ser limpa”, lamenta. Claudino Santos, 54 anos, ReformadoPara este reformado de 54 anos o Forte da Casa é uma boa escolha para viver, porque “fica perto de Lisboa e a habitação não é tão cara como na capital. Claudino reside na vila, mesmo sendo natural de Figueiró dos Vinhos. “Comprei casa no Forte em 1979 quando fui trabalhar para Lisboa e por aqui fiquei. “É uma zona sossegada, as pessoas são simpáticas e o ambiente não está mau”, assegura. Diz que às vezes existem casos de violência mas que são “esporádicos”.Bento Carrasco, 62 anos, Técnico de montagem e reparação de escapes“Gosto de trabalhar no Forte, é uma boa terra”, diz-nos o homem dos escapes que mora já ali ao lado, em Alverca. Escolheu o Forte da Casa para trabalhar porque “é sossegado e as pessoas são simpáticas. “Em termos profissionais tem muito potencial. Estou aqui há 25 anos e gosto de cá estar, mesmo apesar de o negócio ter vindo a baixar nos últimos meses”, lamenta. “Mas vamos vivendo”. Manuel Pereira, 63 anos, Empregado de balcãoO empregado de balcão de Vila de Rei, Castelo Branco, chegou ao Forte da Casa no final dos anos 70. Esteve em Angola, regressou quatro anos depois do 25 de Abril e, como tinha jeito para fazer qualquer tipo de trabalho, aceitou o convite de uns familiares que moravam no Forte da Casa para pintar a sua habitação. “Vim cá para fazer o trabalho para eles e acabei por ficar com um café em trespasse e aqui fiz a minha vida”, relata. Diz que se sente bem no Forte e gosta da vila. “É uma terra porreira”, garante.Ricardo Pinheiro, 35 anos, TalhanteTrabalhar no Forte da Casa é já uma rotina agradável para Ricardo Pinheiro. Tomou as rédeas do talho do pai e afiança que a vila “é pacata”. O negócio é que corre pior. “Mas isso é geral da crise. A concorrência também é muita, sobretudo dos hipermercados” que se localizam fora da localidade.
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