Foi a um rastreio do AVC e convenceram-na a comprar colchão
Ontem, quinta-feira 4 Junho 2009, fui contactada mais uma vez para ir a um rastreio de prevenção do AVC. Digo sempre que não e costumam ser mal-educados perante a minha recusa. A pessoa que me ligou, chegou ao ponto de evocar cartazes em Centros de Saúde, anúncios de campanhas de prevenção, etc…até usou o nome do Instituto Nacional de Estatística dizendo que o rastreio era a nível nacional e que se destinava a realizar estatísticas de focus de potenciais doentes. Não estava com paciência e como esta abordagem era um pouco diferente das anteriores aceitei para não me chatearem, mas referindo que se fosse treta para me tentarem vender alguma coisa não iria. Garantiram-me que não. Disseram-me que quem falava comigo era a Coordenadora Distrital da campanha “Seja mais rápido que um avc”. O exame ficou marcado para o dia seguinte, 5 Junho, às 21.00h no Clube Recreativo Bobadelense - Bobadela. Inclusivamente deram-me um número de identificação que seria do INE e o nome do suposto técnico de saúde que iria fazer o rastreio ao casal (insistiram neste ponto: tinha que ir o casal). Como sou desconfiada por natureza liguei para o INE de onde me disseram não ter nenhuma campanha deste género em curso. Liguei para a operadora do número de telemóvel que me deixaram e deram-me este nome: Gestmaster Comércio de Produtos Ortopédicos Lar Unipessoal, Lda. Vi logo que as minhas desconfianças tinham fundamento. Quando inseri o nome da firma no google encontrei no vosso site o artigo da senhora do Cartaxo que foi ao rasteio do AVC e a quem convenceram a comprar um colchão. Venho por isso chamar a atenção para estes casos para que as pessoas não caiam neste tipo de situações enganosas. Esta gente deveria ser castigada a nível penal, porque, embora com “luvas”, o que fazem não deixa de ser um crime. Maria Manuela Santos
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