uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
Luís Peralta 51 anos, guarda prisional, Santarém

Luís Peralta 51 anos, guarda prisional, Santarém

“Optei por ser guarda prisional e penso que hoje é uma profissão que dá para sobreviver. Mas gostava de ter sido jogador de futebol. Jogava, em novo, a médio defensivo”

O que achou do 10 de Junho em Santarém?Infelizmente não pude acompanhar o 10 de Junho devido ao meu trabalho, mas para a cidade foi um evento com certa relevância e penso que pode vir a trazer algumas benesses para a cidade. Pelo menos, teve visibilidade nacional e até internacional.Prefere as festas da cidade ou a Feira da Agricultura?Sou de Santarém e sempre gostei da feira quando era cá em cima. Infelizmente passou lá para baixo e afastou um pouco as pessoas que se deslocavam a pé com as famílias. Continuo a ir à feira ver as largadas de touros e beber um copo. Quando ainda tinha disponibilidade de pés ia para a manga, agora sou mais adepto de bancada.Já começou a preparar os planos de férias?Não posso fazê-lo bem porque são divididas em dois. Quinze dias de Verão e 15 dias no Inverno, escolhidas por sorteio. Este ano calharam-me 15 dias em Setembro quando o meu filho e a mulher já estão envolvidos na escola e no trabalho. Se calhar quando tiver disponibilidade dou um salto às praias mais próximas.Há muitos motivos de interesse na praia?Vou mais para dar praia ao meu filho de 14 anos e nós sempre fomos habituados a isso desde novos. Mas a vida não está fácil para se fazer férias, quando há casas para pagar e outras despesas.A que mulher é que gostava de aplicar protector solar?Não sei, talvez à Diana Chaves que está muito na moda.O que acha do pagamento de quase 100 milhões de euros pelo Ronaldo?É um exagero. Há tanta gente por esse mundo a passar fome e pagar 100 milhões por um jogador é fora do comum.O que é que de mais marcante lhe aconteceu na vida?Pela positiva foi sem dúvida o nascimento do meu filho, que é a data mais marcante. No aspecto negativo o falecimento do meu pai há quase três anos e um problema oncológico da minha mãe, pessoas que sempre me ajudaram.O que não suporta ver outras pessoas fazerem?Talvez aqueles que estão na fila de supermercado ou de outro local e gostam de passar sorrateiramente. Têm a mania que são chicos-espertos.Sem futebol na televisão e nos campos o que é que um homem faz?Quando tenho disponibilidade acompanho futebol de manhã à noite. Tenho um filho desde os seis anos na Académica de Santarém e ia com ele para todo o lado. Depois há o futebol em casa. Com o fim da época é um tédio. Dá-se uma volta à praia para compensar.É duro trabalhar num estabelecimento prisional?Não é muito duro, mas é preciso cumprir o serviço na íntegra. Há cadeias onde a tensão é mais forte. Felizmente por onde tenho trabalhado tenho encontrado bom ambiente. O que é que gostava de ser quando era criança?Optei por ser guarda prisional e penso que hoje é uma profissão que dá para sobreviver. Mas gostava de ter sido jogador de futebol. Jogava, em novo, a médio defensivo.
Luís Peralta 51 anos, guarda prisional, Santarém

Mais Notícias

    A carregar...