O presidente da Câmara do Cartaxo e recandidato à liderança do município, Paulo Caldas (PS), anunciou na noite de segunda-feira que caso seja eleito irá cumprir o seu último mandato. Durante o jantar de apresentação da sua candidatura, num restaurante da cidade e perante cerca de 400 pessoas, Caldas disse ainda que entre os presentes estaria de certeza o homem ou mulher que o deverá substituir no projecto do PS para o concelho.Num jantar onde esteve presente o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, na qualidade de militante socialista, o presidente da Federação Distrital do PS e candidato à Câmara de Ourém, Paulo Fonseca, e outros responsáveis socialistas do distrito e do concelho, Paulo Caldas garantiu que vai continuar a trilhar o caminho feito até à data. “Fazemos obras grandes e pequenas para servir a população e assim vamos continuar os grandes combates do PS. Pelo que falta do saneamento básico, os equipamentos sociais, este combate pela nossa terra que não se faz com difamação, denúncias ou cartas anónimas”, avisou, reiterando o slogan da campanha, “Força Cartaxo, pela nossa terra”. Paulo Caldas reconheceu que existem diferenças dentro do partido mas que os elementos que estão de fora serão convidados a virem para dentro, tal como a sua candidatura consegue ir para lá das fronteiras do PS.Numa apresentação em que apenas o presidente da Junta de Freguesia de Vila Chã de Ourique esteve ausente entre os oito autarcas de freguesias do concelho, outros dirigentes enviaram mensagens de solidariedade. Casos de José Miguel Noras, Idália Moniz, Sousa Gomes, Fonseca Ferreira e Jorge Lacão. Ausência notada foi também a Francisco Casimiro, vice-presidente da câmara sobre o qual Caldas já confirmou que não fará parte do próximo executivo por ter decidido regressar à docência. Casimiro está de férias e não se sabe se irá abandonar já o executivo ou o fará no final do mandato. Rui Pereira sublinhou as qualidades de Paulo Caldas como líder da autarquia e lembrou que o autarca põe em primeiro lugar a população e matérias como a segurança, o desenvolvimento ou a solidariedade. Para Paulo Fonseca, Paulo Caldas é um exemplo de dinâmica como autarca socialista no âmbito distrital que tem todas as condições para voltar a ser presidente da câmara. O líder distrital do PS lembrou que, enquanto governador civil, teve em Caldas um dos autarcas mais aguerridos para saber que investimentos teria para a sua terra e apelou ao empenhamento político de todos na sua recandidatura. “Precisamos de garantir a estabilidade das autarquias. Não podemos cair em tentação do reforço da turbulência. Seria irresponsavelmente político fazê-lo numa altura em que acabam os fundos comunitários em 2013”, realçou Paulo Fonseca.