Uma clínica dentária à medida das necessidades de cada um
Vitaldent de Alverca quer ser referência na saúde oral dos cidadãos
São normalmente as mães de família que decidem entrar na clínica Vitaldent, em Alverca. “O que acontece é que ela vai trazer depois os filhos, o marido, os sogros e os pais. Precisamente porque a medicina dentária acaba por ficar acessível às pessoas pelas facilidades e pelos custos que estão associados aos tratamentos”. Quem o diz é a directora da clínica, Maria João Soares, que funciona há três anos na avenida 5 de Outubro.As consultas são gratuitas. Os pacientes pagam em rigor o conjunto dos tratamentos que realizam. No primeiro contacto o cidadão é sujeito a um exame global que lhe permite perceber quais as necessidades e respectivos custos. A clínica trabalha com empresas financeiras que possibilitam o acesso à saúde oral. A análise feita é global, mesmo que a preocupação do paciente seja com uma peça dentária. “Infelizmente não há a consciência das pessoas de que é um todo que deve ser tratado”. A avaliação inclui a componente de saúde, função e estética. Além da reabilitação associada à saúde a questão da função não é descurada. “Quando se tem menos um dente vamos pedir muito mais ao resto de todo o aparelho digestivo”. A parte estética seduz também cada vez mais. “Um sorriso bonito abre imensas portas e permite uma auto-estima diferenciada”. Uma camada muito jovem da população procura ainda o dentista num estado de deterioração de saúde oral significativo, lamenta Maria João Soares. O tratamento de cáries ou a desvitalização de um dente continuam a ser os serviços mais procurados, tal como a realização de próteses removíveis. O custo dos tratamentos depende dos casos. Uma restauração simples custa 29,50 euros. “A intenção não é sermos o mais barato do mercado, mas termos a melhor relação preço-qualidade”.A crise sente-se, mas as pessoas também têm consciência de que a saúde não pode esperar. A clínica trabalha com as tecnologias mais avançadas dentro da medicina dentária. “Não há paciente que venha a uma primeira consulta e não realize um exame panorâmico da boca. Esse exame está disponível no monitor e quando observa o paciente o médico não está apenas a ver a parte visível, mas também o que não é visível a olho nu”.Até embarcar na aventura de gerir uma clínica, a directora da Vitaldent de Alverca, 43 anos, foi professora de informática no ensino secundário. Durante o primeiro ano ainda conciliou até que percebeu que era necessário acompanhar mais. “Há uma missão e filosofia para garantir que todos os pressupostos estão a ser executados em cada clínica com cada paciente. Quer estando na clínica do Saldanha ou nos Clérigos no Porto”.A clínica, a funcionar desde 11 de Setembro de 2006, recebe diariamente entre seis a oito pessoas. No total tem cerca de três mil pacientes. A Vitaldent de Alverca, que quer continuar a ser uma referência na saúde oral, funciona de segunda a sábado das 10h00 às 21h00. Tem oito funcionários que acompanham os pacientes e 12 médicos de várias especialidades, como a ortodontia ou a implantologia. Integra a rede mundial da Vitaldent, que surgiu em 1989 em Espanha, onde existe uma fundação e centros de investigação.
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