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Socialistas do Cartaxo deixam passar moções que criticam governo e autarquia

A Assembleia Municipal do Cartaxo aprovou por unanimidade uma moção apresentada pelo grupo do PSD na qual se exige que o Ministério da Administração Interna justifique o atraso na construção na nova esquadra da PSP da cidade.No documento intitulado “Onde está a nova Esquadra da PSP no Cartaxo?” curioso é o sentido de voto do grupo socialista, que alinhou com os sociais-democratas nas críticas ao incumprimento da promessa de construção do equipamento que vem do início dos actuais mandatos do Governo e do presidente da autarquia, Paulo Caldas (PS).Como se não bastasse, na assembleia, que reuniu a 30 de Junho, a bancada socialista absteve-se ainda noutra moção apresentada pelo PSD na qual esse partido apresentava um “veemente protesto” à actuação da Câmara do Cartaxo por ainda não se terem celebrado os protocolos de descentralização de competências e meios financeiros com associações, colectividades e juntas de freguesia do concelho. No caso da moção da esquadra da PSP é ainda mencionado que é urgente que a tutela e a câmara esclareçam por que razão o protocolo anunciado e assinado não está a ser cumprido. Recorda o PSD que em 21 de Janeiro o secretário de Estado da Administração Interna, Rui Sá Gomes, assinou o dito protocolo no Cartaxo e considerou a obra essencial.Acerca do assunto, recebemos o seguinte esclarecimento do Ministério da Administração Interna, através do seu assessor de imprensa: “No dia 21 de Janeiro de 2009 foi assinado um protocolo para a construção da esquadra da PSP do Cartaxo. A Direcção-Geral de Infra-estruturas e Equipamentos (DGIE) ficou responsável pela elaboração do projecto tendo-o concluído em 2 de Julho e sido entregue à Câmara Municipal do Cartaxo em 3 de Julho. A Câmara Municipal do Cartaxo assumiu a responsabilidade pelo lançamento e fiscalização da empreitada, que se irá agora iniciar. Conclui-se, assim, não haver qualquer atraso no cumprimento do protocolo”.A 15 de Junho, durante a apresentação da sua recandidatura à câmara, Paulo Caldas justificou o atraso com a burocracia dos concursos e com o atraso dos fundos comunitários. O ministro da Administração Interna, Rui Pereira, esteve nessa sessão na qualidade de militante socialista e apenas disse a O MIRANTE pensar que o assunto seria resolvido em breve.

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