Há muito que se fala no Programa de Regularização Extraordinária das Dívidas do Estado como a bóia de salvação de muitas autarquias para saldarem os calotes que têm há anos com muitos dos seus fornecedores. Na semana passada surgiu a boa nova: o Tribunal de Contas deu visto aos empréstimos de algumas autarquias para esses fins, como sucedeu com Santarém e Ourém. Um balão de oxigénio para as finanças autárquicas e para os credores, que não podia calhar em melhor altura para o Governo (pai da ideia) e para os autarcas que em breve vão a votos…