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Uma festa verdadeiramente popular onde é quase impossível ficar de fora

Uma festa verdadeiramente popular onde é quase impossível ficar de fora

De 14 a 18 em Coruche com Nossa Senhora do Castelo lá no alto e diversão por todo o lado
Patrocínios das empresas diminuíram por causa da crise mas festa é festa e a organização afiança que a deste ano não vai ficar atrás de nenhumas das já realizadas. O rei da música é Tony Carreira.Apesar de todas as dificuldades e da malfadada crise a Comissão de Festas de Coruche em Honra de Nossa Senhora do Castelo consegue levar à vila o cantor da moda em Portugal. Tony Carreira vai dar um espectáculo no parque do Sorraia na noite de dia 17, feriado municipal em Coruche. Para além do espectáculo, o dia é marcado pelo tradicional cortejo etnográfico e do trabalho pelas ruas da vila a partir das 11 da manhã e pela corrida de toiros na monumental coruchense a partir das 18h15.Para Filipe Justino, presidente da Comissão de Festas, há uma aposta nas jovens bandas da terra - Contrabanda, Hangar 7 – Diana e David, Snowflakes, Stepsons e Filhos da Terra - para lhes dar oportunidade de mostrarem valor e se promoverem ao longo das noites da festa, numa receita conjunta com artistas consagrados. Além de Tony Carreira, actuam dia 16 António Pinto Bastos, Vicente da Câmara, Maria João Quadros, Francisco Sobral, Maria Armanda, Manuel da Câmara e Teresa Tapadas numa noite de fados. Os UHF encerram as festas, dia 18.A aposta em Tony Carreira é como ter um póquer de ases na mão, apesar do esforço de 56 mil euros que representa levar o cantor a Coruche. “Foi uma decisão unânime trazer o Tony Carreira. Tentámos trazer também os Xutos e Pontapés mas não foi possível. Teremos os UHF, uma banda conhecida, e a Noite de Fados, com grandes protagonistas. É sabido que houve dificuldade de receber apoios das empresas por causa da crise que nos assola. Alguns dos principais patrocinadores dos últimos anos reduziram as suas contribuições para metade”, constata Filipe Justino. A comissão recebeu 100 mil euros de subsídio camarário de apoio à organização das festas, mas terá de angariar mais algumas dezenas de milhares de euros para cumprir a sua missão. O presidente da Câmara de Coruche considera muito forte o dia 17 e diz que espera o melhor cortejo de sempre, fruto do trabalho das freguesias, associações, ranchos folclóricos e trabalhadores municipais. “Independentemente do número de forasteiros, para os coruchenses esta é sempre uma grande festa e todos estaremos na rua”, diz Dionísio Mendes. Durante os dias de festa, de 14 a 18, não faltará o fogo-de-artifício sobre o Sorraia, largadas de toiros nas ruas, folclore com o Festival António Neves na noite de dia 15, actividades desportivas e pesca desportiva junto ao Sorraia.Obras na Ermida do Castelo e zona envolventeA Irmandade de Nossa Senhora do Castelo fez vultuosas obras de requalificação na ermida e na zona envolvente. Para além de ter sido renovada a instalação eléctrica, foram restauradas as portas de entrada da ermida, a torre do relógio, toda a área da secretaria e outras dependências. “A intervenção mais importante foi o encaminhamento das águas pluviais para condutas na Estrada Nacional 114, que farão a sua drenagem para o rio. Foram colocadas condutas a cerca de seis metros de profundidade para esse efeito”, salienta Diamantino Diogo, juiz da Irmandade. A maior preocupação reside agora na consolidação da encosta. O presidente da Câmara de Coruche diz que está alertado em relação a essa situação. Dionísio Mendes lembra que há anos foi feito o calcetamento do espaço envolvente do castelo e da ermida e colocadas manilhas para evitar a erosão do terreno provocada pelas águas das chuvas. Para o ano o fogo-de-artifício passa para a comissão de festas O fogo-de-artifício da festa era, tradicionalmente da responsabilidade da Irmandade de Nossa Senhora do Castelo mas em 2007 as despesas começaram a ser partilhadas com a Comissão de Festas. Para o ano a responsabilidade passa, por completo, para aquela entidade. “Tratando-se da parte profana da festa não faria sentido que continuasse a ser a Irmandade a custear o fogo. Assim, em 2009 os encargos são assumidos em 75 por cento pela comissão e 25 por cento pela Irmandade e, em 2010, será a comissão a fazê-lo integralmente”, explicou a O MIRANTE o juiz da festa Filipe Justino.
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