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Programa “Novas Oportunidades” com 900 mil inscritos

Quase 900 mil portugueses inscreveram-se no programa Novas Oportunidades, estando a registar-se uma média de 20 mil novas inscrições por mês. Os dados foram divulgados por Roberto Carneiro, coordenador da equipa que faz a avaliação externa da iniciativa governamental. Para Roberto Carneiro, a adesão dos portugueses ao programa, lançado em 2006, é notável e significa que o sistema cresceu muito além do que poderia esperar-se há um ano ou dois atrás, o que está a colocar um problema de resposta.“A lista de espera é um grande problema, as pessoas estão muito tempo à espera para serem chamadas, encaminhadas e avaliadas para entrarem nos cursos”, afirmou o ex-ministro da Educação, que agora coordena uma equipa da Universidade Católica para analisar este programa.Outro problema detectado na primeira avaliação, que será sexta-feira apresentada num seminário em Lisboa, prende-se com a dificuldade em compatibilizar a vida pessoal, profissional e o regresso à escola. “As pessoas apontam os horários como não sendo os mais apropriados à sua vida pessoal e profissional”, afirmou.As mulheres representam o maior número de inscrições nas Novas Oportunidades, o que é encarado como muito positivo, tendo em conta o maior grau de dificuldade que sentem em conciliar a vida familiar com outras actividades, devido aos filhos.Outro aspecto valorizado na generalidade dos novos estudantes é a questão da auto-estima, o que para o investigador Henrique Lopes assume particular importância nas mulheres. “As mulheres em Portugal têm muitas vezes (os estudos mostram-nos) uma auto-estima abaixo do que é desejável. A iniciativa (novas oportunidades) tem por isso um duplo benefício”, considerou.

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