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PS e CDU de Coruche em guerra aberta

Eleitos da coligação abandonaram reuniões de câmara e da assembleia municipal
Os eleitos da CDU na Câmara e Assembleia Municipal de Coruche abandonaram as reuniões desses órgãos autárquicos realizadas na tarde e noite de dia 30 de Setembro. No executivo municipal, os vereadores Ricardo Raposo e Rodrigo Catarino abandonaram a reunião pelo facto de a maioria socialista não ter aceite discutir uma petição sobre a progressão de carreiras dos trabalhadores da administração local. A reunião ficou apenas com três elementos socialistas e sem quórum pelo que teve de ser encerrada. À noite a sessão da assembleia municipal também foi encerrada por falta de quórum quando os vogais do PS e PSD recusaram votar uma moção da CDU sobre o mesmo tema que tinham proposto à discussão na câmara. A mesa da assembleia, presidida por Fernanda Pinto (CDU), entendeu que houve falta de quórum por se terem registado apenas dez votos favoráveis e os restantes vogais não terem votado apesar de estarem presentes na sala. A presidente deu como encerrada a sessão, mas os vogais do PS e PSD entenderam eleger uma mesa temporária e prosseguiram a sessão já sem os elementos da CDU. PS e CDU têm-se atacado sucessivamente e o conflito aumenta com o aproximar das eleições autárquicas. Em comunicado, Fernanda Pinto refere que foi violado o nº2 do art.34º do regimento da assembleia, que refere “que o voto é obrigatório para todos os vogais presentes”. E decidiu marcar nova sessão da assembleia municipal para dia 7.Os socialistas de Coruche também reagiram em comunicado e falam na falta de democraticidade da mesa da assembleia. O PS diz que Fernanda Pinto foi pressionada por eleitos da CDU para não ouvir o presidente da câmara, Dionísio Mendes (PS), sobre a moção apresentada, tendo por isso os vogais do PS e PSD decidido não participar na votação. As trocas de acusações entre autarcas do PS e CDU têm sido prática comum ao longo do mandato. Na reunião de câmara de dia 30 o vereador da CDU Ricardo Raposo classificou Dionísio Mendes de “arrogante e prepotente”. E o seu camarada Rodrigo Catarino disse que o presidente da câmara é uma “pessoa litigante, déspota mesmo”.Na altura Dionísio Mendes respondeu que a CDU faz exploração politico-partidária para impedir a discussão de assuntos importantes, em atitudes “intempestivas, irresponsáveis e antidemocráticas”, para concluir que a CDU cria factos políticos por ver que não tem hipótese de ganhar maioria na câmara.

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