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Sérgio Carrinho volta a perder a maioria absoluta na Câmara da Chamusca

Partido Socialista conquista quatro freguesias, três das quais à CDU

A CDU mantém a câmara mas perdeu as maioria das juntas de freguesia e tem menos eleitos do que o PS na assembleia municipal.

Às 23h30 do passado domingo, a sede da Coligação Democrática Unitária (CDU) da Chamusca já se encontrava encerrada. Na rua meia dúzia de pessoas conversavam, entre elas a ainda vereadora Manuela Marques, que lamentava a perda da maioria absoluta e a sua exclusão do executivo.Os membros da lista já sabiam que tinham vencido as eleições mas saboreavam novamente o travo amargo provocado pela perda da maioria absoluta na câmara. E, pior ainda, a perda de três das quatro freguesias que detinham, Carregueira, Ulme e Vale de Cavalos, todas elas emblemáticas para a coligação.A CDU perde um vereador e fica agora com apenas dois mandatos na câmara. O PS ganha um vereador, fica agora também com dois e a coligação PSD/CDS, com um, mantém a representação anterior.Pelos vistos continua a ser o nome de Sérgio Carrinho a mola real para as vitórias da CDU na Chamusca. Foi a lista para a câmara que teve a melhor percentagem (43,51 por cento) da votação global da coligação. Na assembleia municipal a CDU não foi além dos 34,5 por cento, ficando apenas com sete elementos, seis eleitos directamente e o presidente da Junta de Freguesia do Chouto. Foi a nível das assembleias de freguesia que a CDU teve a maior derrota. Perdeu as juntas da Carregueira, Ulme e Vale de Cavalos para o PS, que apesar de não ter conseguido conquistar a presidência da câmara pode justificar a caravana que realizou, porque juntando a freguesia do Pinheiro Grande, que já detinha, fica com nove representantes na assembleia municipal, mais três que a CDU.A coligação PSD/CDS manteve as duas freguesias, Chamusca e Parreira, que já detinha e o número de eleitos para a assembleia municipal. A grande novidade na constituição do órgão de fiscalização da câmara é a presença de um eleito do Bloco de Esquerda.Mais tarde, em declarações a O MIRANTE, Sérgio Carrinho não se mostrou agastado com os resultados, nem colocou grandes problemas por ir governar sem maioria absoluta. “Não há mandatos fáceis, as pessoas que foram eleitas comprometeram-se a trabalhar pelo concelho, vamos trabalhar muito para chegar a consensos. Não vai ser difícil trabalhar porque todos estamos disponíveis para desenvolver o concelho”.Sérgio Carrinho aceitou que não esperava a hecatombe que aconteceu nas freguesias. “É verdade que não esperava, mas foi feita a vontade das pessoas, que resolveram apostar em novas propostas e em novas pessoas. Só me resta dar os parabéns aos que venceram e uma palavra de conforto aos que perderam”, referiu.

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