Telhais de Alhandra no Museu Arqueológico
O auditório do Museu Arqueológico do Carmo, situado no Largo do Carmo, em Lisboa, foi o palco para uma conferência intitulada “Alhandra: um centro de produção cerâmica de construção nos séculos XVIII – XX”. O evento decorreu no dia 16 de Novembro e estava enquadrado na série de conferências promovidas pela Associação dos Arqueólogos Portugueses. Mais de duas dezenas de pessoas, maioritariamente arqueólogos, ouviram Rui Coelho, natural do concelho de Vila Franca de Xira, falar da importância dos telhais de Alhandra e, aproveitando o centenário do nascimento de Soeiro Pereira Gomes, a sua influência na obra de renome “Esteiros”. “Não existe ainda nada divulgado ou escrito sobre a importância da cerâmica de Alhandra, que foi uma vila sempre muito marcada pela produção de telhas e tijolos”, conta Rui Coelho a O MIRANTE. Na apresentação, o autor usou objectos e ferramentas da época, ao mesmo tempo que apresentou um levantamento de vários testemunhos do povo de Alhandra. “O balanço foi positivo e na discussão que se seguiu à apresentação chegou-se à conclusão de que existe a necessidade de preservar o património industrial do concelho de Vila Franca de Xira e que por isso seria útil ter um núcleo de arqueologia industrial no museu municipal”, conclui o nosso interlocutor.
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