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Presunto de Mação dá “primeiro passo” para trocas comerciais com o Brasil

Primeiro lote de presunto com a marca registada foi marcado a fogo
A sinalização do primeiro lote de presunto com a marca registada ‘Mação’ foi pretexto para o “primeiro passo para futuras trocas comerciais” entre aquele concelho do distrito de Santarém e o município brasileiro de S. José. Com cerca de uma dezena de empresas, 150 funcionários e cinco mil toneladas de presunto produzidas por ano, Mação é responsável por uma quota de 70 por cento da produção nacional daquele produto, beneficiando de um “micro-clima favorável e do saber fazer por via das tradições ancestrais”, disse o vereador António Louro (PSD).O autarca explicou que, no dia 11, “o que se viu foi a marcação a fogo do primeiro lote de presunto de ‘Marca Mação’, que estará no mercado dentro de oito/nove meses e que resulta da união de todas as empresas transformadoras em torno de determinados pressupostos, critérios e normas de qualidade”.“A marcação a fogo efectua-se no dia em que o presunto é salgado e identifica a região e assinala a data, sendo um presunto de excelência caracterizado pelo teor de sal, tempo mínimo de cura, conformação e peso, entre outras características, elementos a partir de hoje comuns a todos os produtores de Mação”, afirmou.À marcação do presunto assistiu uma delegação empresarial brasileira que visitou Mação para assistir ao encerramento do seminário internacional “Cadeias Operatórias da Cerâmica Arqueológica”. A delegação visitou algumas unidades fabris e empresariais da região do Médio Tejo para “estabelecer contactos e para trocas de ideias e experiências”. Moacir Silva, secretário da Fazenda de S. José e vereador daquele município brasileiro, disse ter ficado “muito agradado com o processo produtivo e com os modelos de gestão” que encontrou nas unidades transformadoras de presunto de Mação. Também para ele, “foi dado um primeiro passo num caminho que pode conduzir a futuras oportunidades de negócio”.Referindo-se ao mesmo assunto, António Louro acrescentou que “este objectivo é perseguido há vários anos”, adiantando que o Brasil é um mercado “importante em termos de potencial para exportação”. “A visita da delegação brasileira foi importante no sentido de darmos a conhecer este ‘novo’ produto de marca registada, que pode agora concorrer em pé de igualdade em segmentos de alta qualidade, porque de marca superior e de excelência na qualidade”, concluiu.

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