A propósito de teatro…
Fazemos parte do Grupo de Teatro do Grémio da Póvoa de Santa Iria. E é nessa qualidade, que apreciámos a entrevista, inserida no jornal O MIRANTE, com o encenador do Grupo de Teatro “Esteiros”, João Santos Lopes, por estarmos de acordo com ele quanto à apreciação que faz do movimento cultural no concelho de Vila Franca de Xira, particularmente no que diz respeito ao Teatro. E traz-nos à lembrança a dinâmica que nesta área havia na década de 80, com o apoio camarário sob a responsabilidade do saudoso Ildefonso Valério que com os grupos de teatro do concelho, em número superior ao actual, reunia mensalmente nas várias freguesias para discutirmos colectivamente os nossos problemas, projectos, intercâmbios e organização das Jornadas e Festivais de Teatro que alternadamente se realizavam anualmente. Jornadas com grupos do concelho; Festivais também com grupos de outros concelhos.Tudo isto se perdeu.Dizemos que estamos de acordo com João Santos Lopes, mas não totalmente. Quanto ao Museu do Neo-Realismo pensamos que não conhece bem a sua actividade.No que estamos totalmente em desacordo é quando diz que “os grupos de teatro são para solitários, divorciados, gente com dificuldades de relacionamento social e de conciliação na sua vida familiar”.Nada menos verdadeiro, pensamos. Por aquilo que conhecemos, particularmente no que diz respeito ao nosso grupo. Não temos ninguém com dificuldades de relacionamento social – a maioria são jovens que estudam com bons resultados, outros elementos exercem actividade profissional, outros ainda estão reformados, mas todos os referidos estão integrados noutras associações ou na vida autárquica – e não há ninguém que tenha problemas na sua vida familiar.Somos um grupo com 25 elementos com idades compreendidas entre os 13 e os 70 anos. Temos três peças montadas e em condições de serem representadas – “ A Ceia dos Cardeais “ de Júlio Dantas, “ Falar Verdade a Mentir ” de Almeida Garrett e “ O Pecado de João Agonia ” de Bernardo Santareno agora estreada – e estamos a montar o musical “Annie” para a época natalícia. Para terminar, resta dizer “VIVÓ TEATRO” António Nabais e José
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