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Câmara de Coruche aprova taxas de IMI de 0,7 e 0,4 para 2010

A Câmara de Coruche fixou em 0,7 por cento as taxas do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para os prédios urbanos e em 0,4 por cento a taxa para os prédios urbanos avaliados pelo código do IMI. Os vereadores da CDU ainda propuseram que ambas as taxas fosse reduzidas em 0,1 por cento cada mas a maioria PS não aceitou e a proposta inicial foi aprovada com cinco votos a favor e dois votos contra.O presidente da câmara, Dionísio Mendes (PS), justificou a manutenção das taxas de IMI de 2008 com a quebra da receita prevista para o corrente ano. “Se desde 2002 as receitas de IMI têm vindo a subir, principalmente devido à reavaliação dos prédios, tendo chegado a 1,585 milhões de euros em 2008, a verdade é que até 31 de Outubro de 2009 temos uma receita de 265 mil euros”, revelou o edil, justificando que a autarquia precisa de receitas próprias para fazer o seu plano de investimentos e conter as despesas.O vereador da CDU, Rodrigo Catarino, mostrou-se contra a proposta e lembrou que a crise é transversal e a câmara deve ter uma perspectiva social perante os munícipes. “A Câmara da Chamusca fez um esforço e reduziu para 0,575 e 0,275 as taxas do IMI. Os munícipes não conseguem aguentar tudo. Há um ano aprovou-se a isenção de IMI por dois anos para uma multinacional que se instalou em Coruche sem se saber que receita se iria ter. A uns damos tudo, aos munícipes não damos nada”, acusou Rodrigo Catarino.Da defesa da proposta socialista, o vereador Francisco Oliveira (PS) recordou que as famílias com menos recursos ficam isentas do pagamento de IMI e que quem compra casa pode requerer isenção do pagamento de IMI durante oito anos.Dionísio Mendes respondeu à CDU afirmando que é fazer demagogia quando se diz que baixar o IMI é fazer política social.

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