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Primeira reunião pública de executivo monocolor da Golegã durou meia hora

Primeira reunião pública de executivo monocolor da Golegã durou meia hora

Reuniões são mais rápidas porque as propostas já são conhecidas de todos
Com quatro pontos na ordem de trabalhos, a primeira reunião pública da Câmara Municipal da Golegã, formada exclusivamente por eleitos do PS, demorou pouco mais de meia hora, numa sala vazia de público. “Sempre fui da opinião de que quem ganha deve governar e quem perde deve fiscalizar. Nunca pensei viver essa situação. (A ausência da oposição) não me tranquiliza, pelo contrário responsabiliza ainda mais”, disse o presidente da Câmara Municipal da Golegã, Veiga Maltez (independente eleito pelo PS) à agência Lusa.Reconhecendo que as reuniões são mais rápidas porque as propostas já são conhecidas de todos, Veiga Maltez considera, contudo, que são também “mais eficazes”. Os cinco eleitos - Veiga Maltez, Rui Medinas, António Cardoso, Ana Caixinha e Bruno Medinas - sentam-se em volta da mesa colocada sobre um pequeno estrado em frente à plateia reservada ao público, completamente vazia naquela que é a única reunião mensal pública (as reuniões são quinzenais, sendo a segunda do mês aberta ao público).No alto das paredes, forradas a madeira, figuram os retratos dos antecessores de Veiga Maltez, impressos na tela pelo pintor Serrão de Faria, a começar pelo de José Relvas, que presidiu à Câmara da Golegã antes de se envolver no movimento que veio a proclamar a República em Portugal em 1910.A reunião de 25 de Novembro decorre na presença dos chefes das quatro divisões da autarquia - Administração Financeira, Intervenção Social, Obras e Urbanismo e Ambiente -, que são chamados a intervir sempre que há uma dúvida sobre um processo. “São os pareceres deles que sustentam a decisão política, por isso estão presentes”, disse Veiga Maltez.A estatueta de um cavalo, ex-libris da Golegã, em cima da mesa de trabalho, remete para o que tem sido a aposta de desenvolvimento de um concelho que vive dos sectores primário e terciário.A candidatura da Golegã para acolher o Centro de Alto Rendimento de Hipismo foi, aliás, um dos temas abordados na reunião, dada a necessidade de alterar o Plano Director Municipal para permitir a construção do equipamento nos sete hectares de terreno recentemente adquiridos pela autarquia para esse fim. “O Hipos (Centro de Alto Rendimento de Hipismo) vai ser a nossa indústria”, disse Veiga Maltez.Com uma dívida actual a rondar os três milhões de euros, Veiga Maltez sublinhou que a autarquia tem ainda capacidade para o dobro de endividamento, o que permitirá avançar com os investimentos da ordem dos 25 milhões de euros previstos para este mandato, o último de Veiga Maltez (conquistou o município à CDU nas eleições de 1997).Entre os investimentos a realizar destacou o Hipos, a conclusão do centro escolar da Azinhaga e a aquisição de terrenos para a Zona Industrial. “Temos a preocupação de gerir o município com grandes vontades mas sem grandes capacidades financeiras”, afirmou, sublinhando que a Golegã está agora dotada de todas as infra-estruturas que permitem garantir o bem-estar das populações.
Primeira reunião pública de executivo monocolor da Golegã durou meia hora

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