Hotel de 3 estrelas junto às salinas de Rio Maior
Estudo de Impacte Ambiental encontra-se em fase de consulta pública
nvestimento de 5,3 milhões prevê criar cerca de 35 postos de trabalho. Unidade vai ter 167 camas.
IO Estudo de Impacte Ambiental (EIA) relativo à construção de uma unidade hoteleira de 3 estrelas na freguesia de Rio Maior, abrangendo a área do Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros (PNSAC), não encontra constrangimentos ambientais que impeçam a concretização da obra. Embora sejam recomendadas algumas medidas para atenuar o efeito da construção em área protegida. O investimento, estimado em 5,3 milhões de euros, é da responsabilidade da empresa Colina do Sal – Sociedade Hoteleira Lda.O documento está em fase de consulta pública e encontra-se disponível até 11 de Fevereiro nas instalações da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo em Lisboa e em Santarém, na Agência Portuguesa do Ambiente (Amadora) e na Câmara Municipal de Rio Maior. O resumo não técnico pode ainda ser consultado na Junta de Freguesia de Rio Maior e na Internet, em www.ccdr-lvt.pt. O Marinhas Parque Hotel vai situar-se na zona das Marinhas do Sal e Fonte da Bica. A área de implantação do projecto tem cerca de um hectare e situa-se quase na totalidade em território do PNSAC. Trata-se do primeiro hotel de 3 estrelas do concelho, com uma capacidade de 167 camas distribuídas por 79 quartos duplos e 3 suites. Será equipado com piscina e bar, entre outras valências. Dado o declive do terreno, a construção vai desenvolver-se por 3 e 5 pisos, respectivamente nos alçados Noroeste e Sudeste, existindo um piso semi-enterrado. Prevê-se a criação de 30 a 35 postos de trabalho, que poderão chegar aos 50 quando a unidade estiver a laborar em pleno.Segundo o resumo não técnico do EIA, o acesso será feito por um caminho já existente a partir da Estrada Municipal 566 que liga Rio Maior às Marinhas do Sal. Esse caminho vai ser alvo de obras de beneficiação. O hotel vai ser construído numa área próxima das Marinhas do Sal, a pequena povoação com cerca de 60 habitantes que existe junto às salinas.O estudo feito pela empresa Biodesign defende algumas medidas minimizadoras para atenuar os efeitos da construção numa área protegida. Como a promoção do empreendimento numa perspectiva de educação e valorização ambiental, elaboração de um sistema de gestão ambiental próprio e a preservação das áreas de maior sensibilidade ecológica.A fase de consulta pública do Estudo de Impacte Ambiental tem como principal objectivo proporcionar uma alargada participação das entidades e cidadãos interessados na apreciação do projecto antes de este ser autorizado. Serão apreciadas todas as exposições apresentadas por escrito relacionadas com a matéria em causa, devendo ser dirigidas ao presidente da CCDR-LVT.O licenciamento do projecto só pode ser concedido após declaração de impacte ambiental favorável ou condicionalmente favorável emitida pelo secretário de Estado do Ambiente, ou decorrido o prazo para a sua emissão que, neste caso, é 20 de Abril de 2010.
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