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Uma tertúlia com mulheres à proa

Uma tertúlia com mulheres à proa

A tertúlia vilafranquense “El 27” aproveitou a comemoração do Dia Internacional da Mulher para chamar a atenção para as mulheres que de alguma forma estão ligadas ao mundo da tauromaquia e decidiu homenagear Rosa Maria Pedro (ver reportagem na página 27). A iniciativa mostra a mudança de atitude face à mulher ribatejana. “Todos os eventos ligados às tertúlias, regra geral, são organizados por homens. Por isso resolvemos fazer algo diferente organizado por mulheres e dedicado às mulheres”, sublinha Paula Cardoso (segunda à esquerda na foto), uma das responsáveis por este grupo. Fátima Nalha (à esquerda) concorda que o papel da mulher está a ficar mais vincado na sociedade ribatejana. “Hoje em dia há mais mulheres a ir às touradas. Também se vê algo que dantes não havia, que é o facto de haver mulheres a tirar alternativas”, refere a organizadora do evento. Na “El 27” a responsabilidade é repartida igualmente entre homens e mulheres. Há sobretudo respeito e também igualdade quando chega à hora de distribuir as tarefas. As mulheres da tertúlia confessam que o espírito é de camaradagem e que na brincadeira homens e mulheres passam o tempo a “picar-se” por causa dos papéis e estereótipos sociais. O nome da tertúlia vem também de uma brincadeira e de uma “pequena maldade” que fizeram a Luís Capucha. “Vamos todos os anos à feira do touro a Sevilha e entrámos num autocarro que era o 27. Luís Capucha adormeceu durante a viagem e nós por brincadeira não o acordámos e deixámo-lo percorrer a cidade inteira dentro do autocarro. E daí surgiu o nome da tertúlia, explica Maria Augusta Catoja (à direita). Patrícia Cunha Lopes
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