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Uma aposta forte no basquetebol feminino

Uma aposta forte no basquetebol feminino

Grupo de Jovens de Alves Redol tem 23 anos ao serviço do desporto e da educação
Mário Silva é o grande mentor do projecto, que conta actualmente com cerca de 60 atletas no sector feminino, dos 7 aos 18 anos. O clube tem uma vertente competitiva federada nos escalões de sub-14, sub-16 e sub-18 e ainda a vertente do desporto escolar. Aliar o desporto à educação é o grande lema do Grupo de Jovens de Alves Redol.O projecto teve início a 20 de Setembro de 1986, fruto da vontade de Mário Silva, professor de electrotecnia na Escola Secundária Alves Redol e conceituado treinador profissional de basquetebol. O objectivo era provar que era possível fazer desporto escolar e federado na comunidade escolar do concelho de Vila Franca de Xira.“Quando a escola abriu, em 1985, o pavilhão estava fechado, e nem soalho tinha ainda. Para mim não fazia sentido não haver desporto na escola e por isso pus mãos à obra, falei com um pedreiro e fixei duas tabelas num par de tubos. Depois fixei-os a blocos de cimento e foi assim que nasceu o primeiro campo de basquetebol”, diz com um largo sorriso.O Clube de Jovens Alves Redol nasceu com duas equipas de mini-basquetebol e uma de iniciados masculinos a participar nas competições federadas e uma de Iniciados e outra de Juvenis a jogarem no desporto escolar. A novidade foi a criação, nesta altura, de uma equipa feminina no clube, que causou grande sensação, e levou grandes assistências tanto a jogos como treinos. No entanto, devido à oferta da modalidade no masculino também na União Desportiva Vilafranquense, o clube acabou por prescindir desses atletas e apostar exclusivamente no feminino. Actualmente o clube conta com cerca de sessenta atletas nos escalões de sub-14, sub-16 e sub-19 federados, e ainda o desporto escolar, nos escalões de sub-8, sub-10 e sub-12, numa oferta que abarca as idades dos 7 aos 18 anos e que abarca parcerias com outras escolas da freguesia, nomeadamente a escola Vasco Moniz.“Temos de lançar a semente, até porque as sub-19 para o ano que vem entram na faculdade e muitas acabam a carreira por aí porque a vida complica-se em termos de horários”, explica Mário Silva. Não é o caso de Ana Augusto, que está a estudar Engenharia Biomédica. “Exige uma boa organização para termos tempo para tudo, mas o basquetebol é uma paixão minha já há dez anos!”, confessa a atleta de 18 anos. Para Sara Rodrigues, de 17 anos, o basquetebol é também um escape para a vida académica. A aluna na Escola Secundária Alves Redol pratica a modalidade há 6 anos, embora tenha começado por mero acaso. “O professor Mário Silva viu-me a jogar na rua e convidou-me para vir para o clube. Eu até gostava mais de futebol, mas a minha mãe fez pressão para eu ir para o basquetebol porque achava que o futebol era mais para rapazes”, confessa, dando graças hoje em dia à escolha que a mãe fez. O lema do clube é aliar o desporto à vertente da educação. “São fundamentais no crescimento dos jovens e devem andar lado a lado. É isso que tentamos proporcionar aos nossos atletas”, sublinha.Apesar de enaltecer mais a parte lúdica do que a parte competitiva o Clube de Jovens de Alves Redol conseguiu vários méritos desportivos, dos quais se destacam (entre outros) as internacionalizações das atletas Ana Rita (Selecção Nacional Júnior), Ana Sofia (Selecção Nacional Sénior) e Sofia Teixeira (Selecção nacional Sub-18).
Uma aposta forte no basquetebol feminino

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