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Uma couve que se agiganta para o céu

Escondida numa pequena propriedade, em Mogos, Vialonga, concelho de Vila Franca de Xira, uma couve de grandes dimensões obriga todos a olhar o céu para lhe admirar a altura. O “pai” é José Fernandes, 50 anos, que gostaria de ver a couve gigante entrar no Guiness, o Livro dos Recordes. Por enquanto o vegetal tem 3,51 metros medidos a preceito com ajuda de uma vara e fita métrica, mas o agricultor garante que o espécime continua a crescer. “Não há nenhum segredo especial. As sementes vieram da terra da minha mãe, em Vila de Rei. Mas mesmo lá nunca viram nada assim. Plantei-a há cerca de cinco anos e a couve foi crescendo, crescendo, e nunca espigou, até que ganhou esta altura.”, explica com orgulho. José Fernandes é agricultor nas horas vagas desde que há quinze anos se começou a entreter aos fins-de-semana. “Os meus vizinhos acham o fenómeno muito engraçado e dizem que nunca viram uma couve deste tamanho. Já andei à procura na internet mas a maior que encontrei foi uma com 2,80 metros. Vi também uma no Brasil com 4 metros. Mas aqui na região nunca vi nada assim”, diz sorridente. A explicação poderá estar no facto da couve ter sido plantada por baixo de uma videira, o que levou a que procurasse o sol. Uma explicação que faz sentido para Ricardo Peres, responsável pela exploração agrícola da Escola Superior Agrária de Santarém. “O fenómeno não é comum, mas por vezes surgem espécimes maiores do que normal”. Outras explicações possíveis são a qualidade do solo ou da semente. Normalmente este tipo de couve espiga passados dois anos, mas esta, contrariando o que é normal, continua a crescer. Patrícia Cunha Lopes

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