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Polémica - O indecifrável mistério do professor que não sabia ler

Se o meu amigo Moita Flores tivesse um tempinho disponível pedia-lhe para decifrar o misterioso caso do professor que não sabia ler. E dava-lhe algumas pistas.O professor de Abrantes deu uma entrevista à Lusa, na qual, sem papas na língua, declarou para a posteridade que o seu camarada Manuel Alegre “nunca lutou por qualquer causa, além de ter sido deputado, e mesmo assim nada de especial”. Ao ler isto fiquei um bocado chateado e brindei o dr. Nelson Carvalho com um merecido puxão de orelhas.Em reacção à minha prosa o entrevistado professor caiu em si, emendou a mão e deitou água na fervura: afinal a entrevista tinha sido feita “pelo telefone e de improviso”, o que significa – e muito bem – que qualquer entrevista feita pelo telefone, e ainda por cima de improviso, não vale um chavo, nem compromete ninguém.Mas, o que ainda mais excitou a imaginação do professor, foi – atenção ó Moita! – que eu tinha escrito a minha catilinária na qualidade de “Mandatário da Candidatura de Manuel Alegre às Presidenciais de 2011”. Ouviste ó Moita: 2011! Pró ano que vem!Ora acontece que o que eu escrevi na assinatura do meu protesto foi tão simplesmente isto: “José Niza – Mandatário distrital de Manuel Alegre nas presidenciais de ... 2006”! Atenção ó Moita, olha que é 2006! E assim, da mesma forma que o meu camarada Nelson Carvalho já não é presidente da Câmara de Abrantes, também eu já não sou mandatário de coisa nenhuma.Como registei no meu protesto – e agora confirmo – o meu contestatário amigo “suicidou-se politicamente”. Mas, o pior para ele é que continua vivo: deve ser insuportável!José NizaPS:- Ó Moita, obrigadinha, mas acho que tens mais que fazer e afinal já está tudo esclarecido.

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