uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
Um “Olé” de Andaluzia para Azambuja

Um “Olé” de Andaluzia para Azambuja

Sábado chuvoso em Azambuja. Na Igreja Matriz recolhem-se centenas de fiéis ao cair da tarde. O templo está cheio. Os cânticos que acompanham a missa, celebrada pelo reverendo cónego João Canilho, soam a castelhano. A Irmandade Puebla Del Rio, Sevilha, Espanha, volta a dar cor à missa flamenca, que marca o início da 12ª edição do Mês da Cultura Tauromáquica. Cabelos longos, rosas coloridas, vestidos com folhos. Na fila de trás homens dedilham guitarras. A matriarca do grupo entoa um dos cânticos religiosos a solo. Lola Mendonza Rodriguez, 71 anos, funcionária pública na reforma, vestido em tons lilás, já cantou para os reis de Espanha no casamento da Infanta Helena e regressa todos os anos à igreja matriz da vila ribatejana. Laura, 32 anos, doméstica, acompanha à esquerda, em tons de verde, ao lado de Rocio, 29, empresária. Rocio, arquitecta, 29 anos, fato rosa, perfila-se ao lado da rapariga de xaile vermelho, Alba, 22 anos, estudante. O presidente da Câmara Municipal de Azambuja, Joaquim Ramos, assiste à cerimónia vestido a rigor com traje ribatejano. A ligação entre Azambuja e Puebla Del Rio aconteceu porque a vila recebeu em tempos o toureiro de Sevilha, Morante de la Puebla que se fez acompanhar do grupo. No ano seguinte Azambuja contratou outro grupo, que não igualou a performance. A irmandade voltou a ser convidada de honra. No final da cerimónia a letra do cântico “Salve Rociera”, dedicado a nossa senhora do Rocio, é adaptada a Azambuja: “Olé/ Olé, Olé, Olé/ Azambuja yo quiero volver/ A cantarle a la Virgen con fe/ Con un Olé y Olé, Olé…” [(…) Azambuja eu quero voltar/ A cantar à virgem com fé/ Com um Olé (…)] Ana Santiago
Um “Olé” de Andaluzia para Azambuja

Mais Notícias

    A carregar...