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Contar uma história a dançar

Batem com os pés no chão ao som do ritmo da música africana e acompanham com palmadas fortes no corpo. Movimentam-se como se fossem animais selvagens, as mãos em forma de garras, o olhar fixo em frente como se enfrentassem um inimigo. Depois deslizam suavemente, os braços abertos numa dança tribal que lhes faz tremer os corpos e lhes devolve o sorriso. Têm em comum a paixão pela dança. E foi isso que as ligou ao grupo Jazz da Fundação CEBI, de Alverca. Espalhadas pelo Largo da Câmara Municipal, em Vila Franca de Xira, as pequenas bailarinas fazem uma demonstração para o público, inserida na iniciativa Estafeta Nacional Contra a Pobreza e Exclusão Social, que passou pela cidade no dia 20 de Maio. Apesar da tenra idade não têm vergonha de actuar perante a meia centena de pessoas que as rodeia, com curiosidade e admiração. Beatriz Miguel, nove anos, começou na dança jazz apenas no ano passado, mas garante que já se sente à vontade no meio do grupo e frente ao público. Sempre gostou de dançar em festas, tal como Catarina Bica, de oito anos, que acabou por pedir aos pais para experimentar a dança jazz a conselho de uma amiga e gostou tanto que já há dois anos que pertence a este grupo e não pensa em desistir. “Eu dançava muitas vezes em frente ao espelho quando era mais pequenina ou nas festas, sempre que havia música. A dança faz-me feliz”, confessa com um grande sorriso. O ritmo, a música e os fatos foram o que mais cativou Matilde Guerra, de oito anos, que diz que a dança jazz “é como contar uma história, mas a dançar”. Patrícia Cunha Lopes

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