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Relembrar o campo da morte lenta em visita à exposição do Tarrafal

Relembrar o campo da morte lenta em visita à exposição do Tarrafal

Campo da Morte Lenta. É por este nome que é também conhecido o Campo de Concentração do Tarrafal, que foi mandado construir por Salazar para acolher presos políticos. A exposição do Museu do Neo-realismo, em Vila Franca de Xira, foi visitada por membros do Clube de Leitores de O MIRANTE, na tarde de sábado, 22 de Maio. A presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, Maria da Luz Rosinha, esteve no arranque do evento e fez questão de dar as boas vindas ao grupo. Seguiu-se a visita à exposição.De bloco na mão, Hugo Guerreiro, da Fundação Mário Soares, guiou os presentes através da história da prisão da Ilha do Santiago, em Cabo Verde. Nas paredes e nos corredores do museu, estão documentos únicos, cartas pessoais, registos impressionantes e objectos originais que fizeram parte da dura realidade de todos aqueles que passaram pelo campo da morte lenta. No Tarrafal estiveram presos 357 deportados na primeira fase e 227 na segunda. Trinta e dois portugueses não resistiram ao campo da morte lenta e morreram na primeira fase. Na segunda fase do campo, quando a prisão passou a acolher apenas africanos, morreram dois angolanos e dois guineenses.A exposição “Memórias do Campo de Concentração do Tarrafal”, que pode ser vista até 29 de Agosto de 2010 no Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira, é uma parceria do Museu do Neo-Realismo com a Fundação Mário Soares e Fundação Amílcar Cabral.
Relembrar o campo da morte lenta em visita à exposição do Tarrafal

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