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Henrique Martins 65 anos, agente funerário, Azambuja

Henrique Martins 65 anos, agente funerário, Azambuja

“É preciso colocar parquímetros em Azambuja para que o comércio tenha mais clientela. Não sou contra os comboios, mas se chegar aqui às sete e meia da manhã já não tem lugar. Toda a gente que aqui vem apanhar o comboio, deixa o carro aqui e segue para Lisboa. Que lucro é que isso dá às pessoas de Azambuja? Então metam-se parquímetros. Para que se possa ir às finanças ou a outro sítio. O comércio não consegue sobreviver assim”.

O que pensa do diferendo entre a Câmara de Azambuja e a EPAL por causa da conduta do Castelo de Bode?Defendo que a conduta deve ser enterrada e não deve continuar como está agora à superfície. Está mal assim. É um dos acessos – já temos poucos – à vila e que está bastante condicionado devido à altura da estrutura. Sei que a EPAL quer manter essa conduta aérea e construir uma outra subterrânea, mas não concordo. Devem desactivar a conduta aérea e ficar só com a subterrânea que estão agora a construir. Como olha para a onda de incêndios que tem assolado o país?Acho que isto já é um abuso. Gasta-se tanto dinheiro e cada vez há mais incêndios. Todos os anos o Estado diz que há equipamento suficiente e que se vai fazer melhor, mas continua a ser sempre a mesma coisa. O nosso concelho até se tem mantido com poucos fogos, mas no Norte tem sido demais. Sou da opinião que os incendiários deviam ser bem castigados para que isso servisse de exemplo. Mas ninguém apanha castigos e no ano seguinte voltam a fazer o mesmo.O que faz falta em Azambuja?É preciso colocar parquímetros em Azambuja para que o comércio tenha mais clientela. Você paga 50 cêntimos, tem um lugar para estacionar e vai ao estabelecimento comercial. Não sou contra os comboios, mas se chegar aqui às sete e meia da manhã já não tem lugar. Toda a gente que aqui vem apanhar o comboio, deixa o carro aqui e segue para Lisboa. Que lucro é que isso dá às pessoas de Azambuja? Então metam-se parquímetros. Para que se possa ir às finanças ou a outro sítio. O comércio não consegue sobreviver assim.Concorda com a decisão tomada na Catalunha de proibir as touradas a partir de 2012?Sou aficionado e acho que essa decisão é uma estupidez. Tenho 65 anos e já conheço as touradas há décadas. Não concordo com essa nova lei aprovada por algumas dezenas de pessoas sem haver, por exemplo, um referendo. Deviam ter pedido a opinião à população.O que acha do nosso país?É fantástico. Conheço-o bem. Sou apologista da frase: “faça férias cá dentro”. Todas as pessoas deviam fazer férias no nosso país. Muitas vezes vai-se para o estrangeiro gastar dinheiro, com tantas coisas lindas que temos para ver. Nomeadamente no Norte. E depois pergunta-se a essas pessoas se conhecem o Porto, o Algarve ou o Norte e alguns nunca lá foram. Preferem ir para o estrangeiro porque é mais fino.Campo ou praia?A praia é muito boa mas prefiro o campo. Descansa-se mais, é mais calmo e até mais seguro.Já gozou férias?Nunca gozei férias. Estou sempre a trabalhar. Gozam-se as férias nos dias em que não há trabalho.
Henrique Martins 65 anos, agente funerário, Azambuja

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