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No vigiar é que está o ganho

A Câmara Municipal de Benavente adjudicou os serviços de higiene urbana a uma empresa privada este ano e para tomar pulso à forma como estão a decorrer os trabalhos, que arrancaram em Maio, está a acompanhar de perto o desempenho dos colaboradores da firma. A autarquia justifica a atitude lembrando que se trata de uma nova empresa a actuar no município nesta área. O balanço da prestação de serviços de higine urbana e salubridade pública das zonas urbanas de Benavente, Santo Estêvão e Samora Correia, incluindo o Porto Alto, já foi apresentado ao executivo em reunião pública de Julho e nem tudo é positivo. Durante as vistorias realizadas a câmara verificou que as artérias principais apresentavam um grau de limpeza bastante satisfatório, mas nas ruas mais afastadas o mesmo não acontecia. No relatório consta ainda a má execução do serviço por parte de alguns dos cantoneiros que efectuavam a varredura manual e que se limitavam a apanhar os resíduos de maior volume e as folhas caídas nos passeios e na via pública em vez de varrerem, originando uma grande acumulação de areias. A empresa foi ainda alertada a determinada altura para o facto de não estar a cumprir com o número mínimo de cantoneiros exigidos para o serviço de varredura manual, mas informou a autarquia que iria contratar mais pessoal. Na lavagem de contentores de resíduos sólidos urbanos também foram registadas algumas falhas. Isto já para não falar na paragem do serviço devido à avaria da viatura lava contentores. Porque não se trata de cêntimos – o contrato é de 360 mil euros – a câmara entendeu vigiar para ter a certeza de que não comprou gato por lebre...

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