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Podemos confiar no INEM e nos Bombeiros?

Venho por este meio relatar um facto quase inacreditável e absolutamente inaceitável, que aconteceu com a ausência de assistência da parte dos Serviços de Emergência Médica. A minha mãe, Maria Alzira Justino de Abreu, faleceu no dia 25 de Fevereiro deste ano, no Hospital de Santarém, onde esteve ligada a uma máquina nos cuidados intensivos durante cerca de uma hora após ter sido acometida de uma hemorragia cerebral, em casa ,tendo estado hora e meia à espera de uma ambulância, apesar dos insistentes pedidos telefónicos de vários familiares para o INEM e para os Bombeiros Voluntários de Santarém.O INEM estava em greve, e os BVS declararam que, se o INEM tinha sido chamado, eles não podiam fazer nada. Isto é absolutamente inaceitável em qualquer lugar do mundo civilizado onde existem serviços de emergência.Se a minha mãe tivesse alguma hipótese de sobrevivência (o que desconhecemos), ela foi-lhe negada pelo INEM e pelos BVS, pela sua incúria e desinteresse. O que é um facto indesmentivel é que decorreu mais de hora e meia desde o primeiro pedido de ambulância e o momento em que ela foi levada para a ambulância.Hesitei em enviar esta carta mas decidi fazê-lo, para que casos semelhantes não se repitam.Penso que em situações de greve do INEM, os Bombeiros Voluntários de Santarém deveriam ter um protocolo para acorrer a casos de emergência. Santarém e toda a sua população não merecem ter serviços de assistência que possam colocar assim em risco, a vida de qualquer cidadão. Perante um caso destes, todos poderemos perguntar: “se me acontecer algo a mim, irei ter uma assistência pronta e eficiente ?”António José Justino de Abreu

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