Os trabalhos de desmantelamento e remoção do batelão de extracção de areia que na tarde de 27 de Fevereiro se afundou no leito do rio Tejo junto à zona ribeirinha de Valada do Ribatejo, foram concluídos. Com o fim da intervenção o canal de navegação do rio encontra-se desobstruído, garante a Administração da Região Hidrográfica do Tejo. De acordo com a ARH Tejo, no início de Março os proprietários do batelão foram intimados a remover a embarcação e os seus destroços porque a situação colocava em causa a segurança das pessoas e bens e poderiam provocar danos ambientais. Em causa estava também a livre circulação de embarcações e a possibilidade de outras utilizações do leito do rio.Recorde-se que o afundamento do batelão ocorreu entre as 15h00 e as 15h30 de dia 27 de Fevereiro e foi presenciada por algumas pessoas que estavam junto ao cais de Valada. A embarcação foi arrastada pela forte corrente quando estava junto à margem, numa fase em que já estava a ser desmantelada. O MIRANTE contactou a ARH Tejo sobre se foram imputadas responsabilidades ao proprietário do batelão mas não foi prestada qualquer informação até ao fecho desta edição.