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Adeptos do Vialonga não abandonam a equipa mesmo depois de três derrotas consecutivas

Adeptos do Vialonga não abandonam a equipa mesmo depois de três derrotas consecutivas

Clube perdeu o último jogo em casa por 3-0 frente ao Lourinhanense e cedeu na classificação

O Grupo Desportivo de Vialonga perdeu em casa por três golos e desceu para o sexto lugar da Divisão de Honra de Lisboa. Apesar das três derrotas consecutivas os adeptos continuam ao lado do clube. Árbitro saiu do campo sob escolta policial.

Os adeptos do Grupo Desportivo de Vialonga continuam do lado dos dirigentes e aplaudiram o treinador Carlos Fonseca e os seus jogadores na tarde de 28 de Novembro, mesmo depois da equipa ter perdido em casa por três bolas a zero frente ao Lourinhanense. Esta foi a terceira derrota consecutiva da equipa, depois de ter perdido por 2-0 frente ao Lourel e por 3-2 com o Ponterrolense.“O Cabé e os jogadores não têm culpa, o Vialonga tem sido imensamente prejudicado pela arbitragem e hoje foi a mesma coisa”, acusa Pedro Fernandes, adepto. Também Rui Rocha tem opinião semelhante. “Houve uma grande dualidade de critérios do árbitro, queremos mostrar aos jogadores que estamos com eles”, defende. Quase todos os espectadores da partida se mostraram solidários com a equipa e acusam o árbitro da partida de ter prejudicado o resultado a favor da Lourinhã, a começar pelo treinador do Vialonga, Carlos Fonseca.“Acho que fomos condicionados pela equipa de arbitragem desde a primeira parte. O Lourinhanense não tem culpa mas o que é certo é que a partir do meio da primeira parte o árbitro começou a mostrar cartões amarelos e desde essa altura foi difícil mantermos a calma. Antes do intervalo expulsa-nos o ponta de lança. Tentámos rectificar ao intervalo, metendo jogadores mais ofensivos para conseguir dar a volta ao marcador, mas foi difícil. O árbitro teve muita influência no desenrolar do jogo.”, lamentou a O MIRANTE.No final da partida os ânimos estavam tão exaltados que foi necessário um reforço de agentes da Guarda Nacional Republicana para ajudar o árbitro da partida a sair do campo. “Mato-te, estás a ouvir?”, gritavam muitos dos adeptos às portas do recinto. Outros ameaçavam pegar fogo ao carro do juiz da partida.“Vamos continuar a trabalhar, estamos a fazer um bom trabalho, estávamos em terceiro lugar mas estamos tranquilos, estamos a fazer a época que queríamos. É verdade que temos três derrotas consecutivas, duas fora e este primeiro desaire em casa, mas vamos continuar a trabalhar”, garantiu Carlos Fonseca. A equipa de Vialonga entrou com Fernando, Rui Bento, Vergas, Pedro, Vítor, Matias, Fábio, Daniel, Brito, Flecha e Inny. No banco ficaram Xavier, Pitorro, Alex, Ruben, Gameiro, Pinho e João Anjos. Do lado do Lourinhanense alinharam Sérgio, Manuel, Garcia, Manu, Nelson, Bruno, Alverca, Paulinho, Marco Ramos, Pedro Fonseca e Guilherme. Como suplentes ficaram Fábio, Diogo, Marco Águas, Maycon, Tourita, Marinho e Cachoa.O Lourinhanense entrou a medo e por pouco o Vialonga não marcou o primeiro golo do encontro ao terceiro minuto, num cruzamento rápido para a área. Depois de meia hora de futebol bastante táctico os jogadores do Vialonga viram os visitantes marcar o 1-0, por Guilherme. A partir daí os jogadores do GDV deixaram-se influenciar pelos assobios que vinham da bancada visitante e perderam a cabeça. Flecha acabou expulso aos 45 minutos. Com um jogador a menos a estrutura táctica do Vialonga caiu por terra e a Lourinhã dominou, com Guilherme a marcar o 2-0 aos 87 minutos e Paulinho, numa das jogadas mais bonitas da tarde, a marcar o 3-0 final, com três jogadores do Lourinhanense sozinhos à frente do guarda-redes do Vialonga.O árbitro acabaria por ser responsável por mais de duas dezenas de cartões amarelos para ambas as partes e por manter o jogo quase sempre parado devido a faltas.“Sabíamos que íamos encontrar um jogo com um grau de dificuldade elevado, com uma equipa que ainda não tinha sofrido qualquer derrota neste terreno, preparámo-nos bem para isso e demos uma resposta eficaz. A nossa vitória é inequívoca, tivémos sempre o controlo do jogo, soubemos ser pacientes, jogar com tempo e procurar o espaço certo para conseguir finalizar as jogadas ofensivas que criámos”, afirmou no final o técnico vencedor, Luís Brás. Com este resultado o Vialonga desce para o sexto lugar e foi ultrapassado pelo rival Vilafranquense, que é agora quinto classificado depois de vencer fora o Algés por 1-0.
Adeptos do Vialonga não abandonam a equipa mesmo depois de três derrotas consecutivas

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