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Mudança de treinador durante a época é caso raro no Centro Desportivo de Fátima

Rui Vitória, que foi rendido por Diamantino Miranda, esteve à frente da equipa cinco anos
Antes do início do jogo, o presidente do Centro Desportivo de Fátima, Luís Albuquerque, disse a O MIRANTE que o principal motivo da saída de Diamantino Miranda do comando técnico da equipa foi os maus resultados e queda de objectivos. “Uma equipa que se encontra no último lugar do campeonato, que já foi eliminada da Taça da Liga e da Taça de Portugal, garantem que as coisas não estão a correr de acordo com o que tínhamos perspectivado inicialmente”.Embora não reconheça que foi um erro a contratação de Diamantino Miranda, um técnico que à partida não se identificava com a realidade do Centro Desportivo de Fátima, Luís Albuquerque reconhece que foi uma aposta falhada. “Quando tivemos que escolher um novo treinador, procurámos alguém que tivesse conhecimento da Liga de Honra e que ao mesmo tempo conhecesse a maior parte dos jogadores, nomeadamente os que vieram do Benfica, foi isso que levou à escolha do Diamantino Miranda. Um treinador que já tinha passado pela segunda liga várias vezes e conhecia os jogadores que vieram do Benfica”. Pensámos assim que isso ia facilitar a integração desses jogadores no clube. O tempo veio dizer-nos que não era bem assim e tivemos mesmo que mudar”.Luís Albuquerque aceita também que Diamantino Miranda não se conseguiu integrar na filosofia do Fátima. “O Fátima teve um treinador durante cinco anos com um determinado estilo de liderança. E o Diamantino tinha um estilo totalmente diferente, e isso foi um choque grande para os jogadores que já estavam no plantel que são a maior parte. É verdade que o Fátima é um clube simples que tem habituado as pessoas a ter um treinador dentro dessa linha e o Diamantino não se integrou da melhor maneira no clube”.Foi tudo isto em conjunto que fez com que a direcção do Fátima reflectisse e tomar a decisão de mudar de treinador. “Em sete anos é a primeira vez que isso acontece”, diz Luís Albuquerque.A vinda de João Sousa, vai na linha do Fátima. “João Sousa integra-se na nossa filosofia, é um treinador jovem e ambicioso, é uma pessoa simples, tem vontade de trabalhar e de singrar na vida de treinador. Na minha opinião ainda não lhe tinha sido dada uma oportunidade que já merecia para mostrar o seu valor. Penso por aquilo que sabemos e que conhecemos que vai estar à altura deste grande desafio de levar o Fátima até à manutenção”, referiu o presidente.

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