uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
Ter o pássaro na mão e deixá-lo fugir

Ter o pássaro na mão e deixá-lo fugir

O Centro Desportivo de Fátima esteve a vencer até ao último lance do jogo

Não foi boa nem má a estreia de João de Sousa no comando técnico do Centro Desportivo de Fátima, a equipa esteve a vencer o Freamunde até ao último lance do jogo, depois do árbitro adicionar mais dois minutos, aos quatro que tinha dado de compensação e logo após o golo do empate dar o jogo por terminado, a bola já nem foi ao meio do campo.

O Fátima teve o pássaro na mão e deixou-o fugir mesmo no último suspiro do Freamunde. Mas como dizia o treinador João Sousa, faltou alguma inteligência aos jogadores. “Não me cansei de lhes chamar a atenção para controlarem a bola, mas eles estão intranquilos e faltou-lhes capacidade para fazerem isso, e acabaram por sofrer um golo numa altura em que já não esperávamos”.O Fátima dominou na primeira parte, criando vários lances de golo, mas notava-se alguma intranquilidade nos jogadores, que se reflectia na altura da finalização. E acabou por ser o Freamunde a marcar primeiro. Aos 25 minutos de jogo, na marcação de um livre directo à entrada da área, Júnior Maranhão marcou de forma irrepreensível e a bola anichou-se no fundo da baliza defendida por Leão. Foi o primeiro remate da equipa de Freamunde à baliza do Fátima.A equipa agora comandada por João Sousa, reagiu forte e 10 minutos depois, Mauro restabeleceu a igualdade, na marcação de uma grande penalidade, muito contestada pelos responsáveis e jogadores do Freamunde.A equipa do Fátima continuou à procura do golo e ainda antes do intervalo, aos 43 minutos de jogo, após uma jogada rápida de contra-ataque pela direita, Coelho isolou Mário Rui que aproveitou a saída do guarda-redes do Freamunde para lhe fazer um chapéu com conta peso e medida. Assim a equipa do Fátima saiu para o intervalo a vencer.Para a segunda parte o treinador do Freamunde, Nicolau Vaqueiro, modificou as coisas, arriscou mais e a equipa nortenha começou a mandar no jogo e a criar calafrios à defensiva fatimense.João Sousa respondeu tirando o avnçado Yartei e o médio Bruno Mestre e Coelho para colocar em campo jogadores de características mais defensivas, e apostou claramente no contra ataque. Assim, embora o Freamunde jogasse mais perto da área do Fátima, acabaram por pertencer a esta equipa as melhores oportunidades para aumentar a vantagem. Aos 86 minutos, Nuno Sousa falhou de forma escandalosa, só frente à baliza desviou a bola por cima da baliza.Chegados aos 90 minutos, o árbitro Diogo Santos, mandou levantar a placa com quatro minutos de compensação. Já ninguém esperava que a vitória fugisse ao Fátima. Mas Digo Santos resolveu sem motivo aparente, prolongar jogo ainda mais dois e mesmo no último lance do jogo, na marcação de um canto gerou-se uma confusão na área do Fátima e Marco Matias aproveitou para fazer o golo do empate. Um resultado que acaba por se ajustar ao desenrolar do jogo.“Objectivo era vencer”No final do jogo, o novo treinador do Fátima, João Sousa, estava algo agastado com o resultado. “Podíamos ter arrumado com o resultado do jogo logo na primeira parte, criámos ocasiões para marcar, mas a intranquilidade que já se nota nos jogadores foi má conselheira. E tivemos o azar de na primeira vez que se acercou da nossa baliza o Freamunde ter marcado”.João Sousa está a pouco tempo à frente da equipa, garante que ainda há muita coisa a trabalhar para se ver as mudanças na equipa. “Mas acredito no grupo de trabalho, que embora pudesse ser mais equilibrado, tem valor para atingir os objectivos de manutenção”, garantiu.Da bancada vieram apupos para alguns jogadores da equipa da casa, os adeptos mostraram-se insatisfeitos. “Isso é natural, mas o que lhes peço é que não apupem os jogadores, porque isso gera ainda maior instabilidade. Precisam dos adeptos para os ajudar porque trabalham com vontade durante a semana e se alguma coisa não lhes sai bem durante o jogo é mais pela intranquilidade que o lugar que a equipa ocupa lhes dá”, referiu João Sousa.
Ter o pássaro na mão e deixá-lo fugir

Mais Notícias

    A carregar...