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Mau tempo transformou relvado de Alverca num inferno para jogadores e treinadores

Mau tempo transformou relvado de Alverca num inferno para jogadores e treinadores

Equipa da casa venceu e continua na corrida pela subida de divisão

A chuva forte que caiu no estádio do Futebol Clube de Alverca transformou o relvado num lamaçal que trocou as voltas aos jogadores e aos treinadores. A equipa da casa venceu o derbi concelhio com o Povoense por 2-0. “Há muito que não jogávamos nestas condições”, lamentam ambos os treinadores. Recuperar a relva vai ser um desafio para o clube.

Tratar e recuperar a relva do estádio do Futebol Clube de Alverca a tempo de receber a próxima partida em casa vai ser um dos maiores desafios dos responsáveis pelo futebol do clube, depois de no encontro de domingo, 5 de Dezembro, o terreno ter ficado transformado num lamaçal devido à forte chuva que assolou a cidade.O Alverca venceu o derbi concelhio com o rival da Póvoa de Santa Iria (Atlético Povoense) por duas bolas a zero, mesmo ao cair do pano e mantém acesa a chama da subida de divisão. O Povoense continua num seguro 11º lugar da primeira divisão da Associação de Futebol de Lisboa. “Foi uma vitória dura num terreno bastante difícil, com um temporal muito grande. Sentimos algumas dificuldades com a chuva como penso que o adversário também sentiu”, lamentou no final o técnico do Alverca, Paulo Gomes a O MIRANTE.Palavras semelhantes teve o treinador do Povoense, Samuel Dias. “Estamos habituados a jogar num relvado sintético, quando chegamos a um relvado neste estado é normal que os jogadores mais jovens sintam mais dificuldades. O tempo dificultou muito mas isso não quer dizer que o Alverca não tivesse mérito na vitória”, lamentou.A equipa de Alverca começou a partida com raça e vontade de marcar cedo mas o Povoense fechou-se bem na defesa. As bancadas do estádio estavam a meio gás. A primeira parte teve pouco futebol e entusiasmo só mesmo no final da segunda parte, quando uma bola à barra abriu caminho para o golo de Frota, aos 75 minutos. Antes do final ainda houve tempo para o segundo golo, dos pés de Tojó, aos 88 minutos. “Fomos melhores e não há dúvidas quanto à justiça do resultado. Fomos a única equipa que mereceu os três pontos”, disse Paulo Gomes, que voltou a garantir que o clube de Alverca está na luta pela subida.Do lado do Povoense Samuel Dias relembrou que a equipa é “muito jovem” e está ainda a crescer. “Mas o jogo ainda não acabou, ainda temos mais 90 minutos em casa para darmos a volta. Temos consciência que perdemos uma batalha mas não perdemos a guerra”, afirmou.O árbitro da partida foi Paulo Neves. O Futebol Clube de Alverca alinhou com Carlos, Ruben, Telmo, Nobre, Nelson, Hervert, João Pedro, Frota, Fábio, Pipoca e Nelinho. A suplentes ficaram Rui, Gonçalo, Ferra, Mané, Djaló, Tojó e Elves. Do lado do Povoense alinharam Bruno, Valdir, Lázaro, Farinha, Nascimento, Leo, André, Tárcio, Cassá, Carlitos e Ronaldo. Como suplentes ficaram Monteiro, Gonçalo, Fabinho, Silvestre, Pedro, Capu e Serrote.
Mau tempo transformou relvado de Alverca num inferno para jogadores e treinadores

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