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31 anos do jornal o Mirante

Paulo Montez

36 anos, técnico de informática, Outeiro da Cortiçada (Rio Maior)

“O episódio mais rocambolesco da minha vida foi vir de Amesterdão para o Outeiro da Cortiçada. Os meus pais viveram 30 anos em Amesterdão e eu nasci lá. Ao vir para cá, vi a minha vida ao contrário, foi um choque de culturas aos 14 anos”

Que objecto de estimação é que não larga?Talvez o telemóvel, que é indispensável no dia-a-dia e só por isso é que não o largo. Outro objecto, que tem a ver com o meu hobbie, é o piano, mas isso é por ser músico semi-profissional. Também toco teclados e guitarra acústica. Vim da Holanda para cá e fiquei conhecido como Paulo Holandês. Alguns costumam dizer que Janeiro é o mês que mais custa a passar. Concorda?Não sei porquê. Talvez por uma fase de adaptação, há muitas mudanças, este ano no regime de IVA por exemplo. Até encaro Janeiro mais como mês de princípio, de renovação e de optimismo. Sou uma pessoa muito positiva. Que local aconselharia para uma visita ao concelho de Rio Maior?Convidava as pessoas a conhecerem melhor o cine-teatro que tem sido um bocado esquecido. A oferta justifica-o e é preciso educar as pessoas de que há cultura. Não podem ser apenas as autarquias a disponibilizar informação, as pessoas têm de procurar. Uma medida a tomar em Rio Maior?Talvez ajudar a criar mais indústria e mais empregabilidade. O novo parque de negócios será positivo para catapultar Rio Maior na região em termos industriais. Qual é o seu conceito de fim-de-semana ideal?Como sou músico, felizmente pelo lado profissional, e infelizmente pelo lado pessoal, o fim-de-semana ideal seria não ter nada para fazer e poder agarrar nos dois filhos e na mulher e ir conhecer tantos recantos bonitos que Portugal tem. Sempre que possível faço isso. Temos um país lindo que muitos portugueses não conhecem.A paternidade mudou muito a sua maneira de ser?Completamente. Tenho uma menina com seis anos e um menino com 21 meses. Mudou a minha postura na vida que passa a ser em função deles. Apesar de termos objectivos pessoais, são muito direccionados para eles, mudam logo as prioridades. É o sentido da vida.Traça grandes planos ou vive o dia-a-dia?Uma mistura dos dois. Sou um bocadinho carpe diem em termos emotivos mas na organização da vida sou a médio e longo prazo, como é no caso dos filhos. Traço alguns objectivos para garantir mais tarde o futuro deles. Qual foi o episódio mais rocambolesco da sua vida?Vir de Amesterdão para Outeiro da Cortiçada, freguesia de Rio Maior. Os meus pais viveram 30 anos em Amesterdão e eu nasci lá. O meu pai emigrou por se ter apaixonado pela filha da criada dos meus avós e partiu para a Holanda com ela pelo facto de o meu avô não ter aceitado a situação. Ao vir para cá, vi a minha vida ao contrário, foi um choque de culturas, aos 14 anos, vir para Outeiro da Cortiçada.

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