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Produtores de arroz contestam preços e exigem regulamentação para o sector

A Associação de Orizicultores de Portugal (AOP) vai exigir que seja regulamentada a relação entre os produtores de arroz, indústria transformadora e grandes superfícies que acusam de praticar preços “inadmissíveis”.“Até final de Março vamos tomar uma atitude e resolver de vez o problema, porque não é admissível que o arroz pago o ano passado a 20 cêntimos ao produtor apareça a ser vendido ao consumidor a 80, 90 cêntimos ou mesmo a mais de um euro” disse Carlos Laranjeira, da Associação de Orizicultores de Portugal (AOP). O responsável pela associação exige explicações sobre “onde fica o dinheiro da diferença de preços praticados” na comercialização do arroz que estima que seja adquirido à indústria transformadora por “55 cêntimos”, mas “vendido ao consumidor a preços muito mais elevados”.Para além da “penalização para o consumidor” e dos “prejuízos para o produtor” que “perde dinheiro a vender o arroz abaixo dos 30 cêntimos”, Carlos Laranjeira diz que a associação pretende “acabar com a falta de regulamentação que permite muitos malabarismos”.“O arroz carolino, do Baixo Mondego, é de grande qualidade e é assim que queremos que ele seja comercializado” afirma o responsável pela associação que duvida “das qualidade de certos tipos de arroz vendidos no país”.De acordo com o mesmo responsável, a par com a concorrência de “arroz agulha importado de países onde não se respeitam os direitos humanos e ambientais” adquirido ao produtor a preços inferiores ao do arroz nacional, há ainda “situações graves em que misturam esse arroz com o nosso e o vendem como carolino, porque ninguém controla aquilo que é importado”.Fartos de serem “desrespeitados e maltratados” os produtores de arroz vão exigir a aprovação de regulamentação que proteja os produtores nacionais que se pretendem ainda exigir a redução do prazo de pagamento das grandes superfícies, que oscila entre os 90 e os 120 dias.

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