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Orçamento participativo em Alverca aquém das expectativas

Li com muito interesse a vossa notícia que publicaram sobre a primeira sessão de esclarecimento do Orçamento Participativo que decorreu na Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense. Não acho nada extraordinário só terem aparecido seis pessoas, aliás até achei demasiado. Eu também moro em Arcena e não recebi qualquer folheto na minha caixa do correio. Numa conversa de café é que me informaram sobre a sessão. Mesmo que tivesse recebido a informação, não conseguiria ir porque anunciaram as datas meia dúzia de dias antes. E depois a comissão vem sempre com as mesmas desculpas, que não existiu tempo, que para o ano vai ser melhor, que é um ano experimental, etc. É neste país em que vivemos, de desresponsabilização e de incompetência, os políticos apanham a galinha dos ovos de ouro nas mãos e não conseguem rentabilizar a oportunidade. Como é que querem depois entusiasmar a população com tal lassidão? Parece que é tudo feito em cima da hora e do joelho. E como se não bastasse, os alverquenses são convidados a apresentarem propostas, mas depois quem escolherá o projecto é o próprio júri da comissão. Não coloco em causa a idoneidade das pessoas que integram a tal comissão, mas não é motivante para quem participa porque sabe que a decisão poderá estar dependente de outros interesses políticos. É uma iniciativa de louvar, não quero só dizer mal, mas também ou as pessoas se empenham em fazer bem ou então para organizarem algo mais ou menos não vale a pena. Suzete Dias

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